Este Blog tem por objetivo explorar temas relacionados à Educação Cristã e ao Ensino Bíblico. Acredito que o conhecimento das Escrituras é essencial para o crescimento espiritual e a formação de discípulos comprometidos. Neste espaço, compartilho insights, reflexões e recursos para enriquecer sua jornada de fé.

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

LIÇÃO 11 – UMA IGREJA HEBREIA NA CASA DE UM ESTRANGEIRO

 3° TRIMESTRE DE 2025  EBD ADULTOS



A lição aborda o episódio marcante da visita do apóstolo Pedro à casa do centurião romano Cornélio, conforme registrado em Atos 10. Esse evento representa um divisor de águas na história da Igreja, pois demonstra que a salvação em Cristo é para todos, sem distinção de etnia, cultura ou origem.


TEXTO ÁUREO
Respondeu, então, Pedro: Pode alguém, porventura, recusar a água, para que não sejam batizados estes que também receberam, como nós, o Espírito Santo?”

VERDADE PRÁTICA
O episódio da igreja hebreia na casa do gentio Cornélio demonstra que Deus não faz acepção de pessoas.


LEITURA DIÁRIA

 Segunda – Romanos 15.12 
 ■ Os gentios no plano da salvação


 Terça – Atos 10.34
 ■
Deus não faz acepção de pessoas


 Quarta – Marcos 16.15
 ■ A pregação do Evangelho a todo tipo de pessoa

 Quinta – João 3.16
 ■ O amor de Deus por todos


 Sexta – Tito 2.11
 ■ A graça salvadora dispensada a todos

 Sábado – Atos 10.44
 ■ O Espírito derramado sobre todos



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 10.1-8,21-23,44-48

1 — E havia em Cesareia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte chamada Italiana,
2 — piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus.
3 — Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio!
4 — Este, fixando os olhos nele e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus.
5 — Agora, pois, envia homens a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro.
6 — Este está com um certo Simão, curtidor, que tem a sua casa junto do mar. Ele te dirá o que deves fazer.
7 — E, retirando-se o anjo que lhe falava, chamou dois dos seus criados e a um piedoso soldado dos que estavam ao seu serviço.
8 — E, havendo-lhes contado tudo, os enviou a Jope.


21 — E, descendo Pedro para junto dos varões que lhe foram enviados por Cornélio, disse: Sou eu a quem procurais; qual é a causa por que estais aqui?
22 — E eles disseram: Cornélio, o centurião, varão justo e temente a Deus e que tem bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado por um santo anjo para que te chamasse a sua casa e ouvisse as tuas palavras.
23 — Então, chamando-os para dentro, os recebeu em casa. No dia seguinte, foi Pedro com eles, e foram com ele alguns irmãos de Jope.


44 — E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.
45 — E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
46 — Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus.
47 — Respondeu, então, Pedro: Pode alguém, porventura, recusar a água, para que não sejam batizados estes que também receberam, como nós, o Espírito Santo?
48 — E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então, rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias.


Hinos Sugeridos: 392 • 361 • 614 da Harpa Cristã



■  INTRODUÇÃO
Nesta semana, estudaremos sobre como a igreja judaica de Jerusalém deu um passo gigantesco quando foi chamada por Deus para compartilhar sua fé com pessoas de outras nações. O apóstolo Pedro foi escolhido divinamente para pregar as Boas-Novas da salvação aos gentios, o que na época não era aceitável. Atos 10 é uma das mais impressionantes histórias da Bíblia, onde fica evidente o grande amor e graça de Deus em salvar a todos aqueles que demonstrem fé na pessoa do seu bendito Filho, Jesus Cristo. Lucas destaca em seu livro que os gentios foram salvos e receberam o dom do Espírito da mesma forma que os judeus no Pentecostes.

Palavra-Chave: Aceitação

I – A REVELAÇÃO DE DEUS AOS GENTIOS
• Cornélio, um gentio piedoso, recebe uma visão angelical que o orienta a chamar Pedro.
• Pedro também tem uma visão que o prepara para romper barreiras culturais e anunciar o Evangelho aos gentios.

1. A visão de Cornélio. Cornélio, um centurião romano da cidade de Cesareia, orava por volta das três horas da tarde quando teve uma revelação de Deus. Ele viu um anjo de Deus (Atos 10.3). Não é incomum, nas páginas das Escrituras, Deus se revelar por meio de anjos. Contudo, essa revelação se distingue de outras por conta de seu propósito: a inclusão dos gentios à Igreja do Senhor. Cornélio era um homem que tinha desejo de salvação, pois mesmo sendo um gentio, era piedoso e temente a Deus com toda a sua casa (Atos 10.2). No entanto, isso não era suficiente para salvá-lo. Ele precisava ouvir acerca da mensagem da cruz e o anjo de Deus estava ali para instruí-lo a como fazer. Não sendo a pregação do Evangelho missão para um anjo, Cornélio foi instruído a chamar o apóstolo Pedro para fazer isso (Atos 10.22).

2. A experiência espiritual de Pedro. Assim como Cornélio, Pedro também teve uma revelação (Atos 10.10). Pedro teve uma experiência espiritual com visão e revelação divina, que o deixou perplexo (Atos 10.11,12). Deus sabia do impacto que a missão na casa do gentio Cornélio teria sobre as convicções de Pedro e, por isso, por meio dessa experiência espiritual, o prepara para o que viria pela frente. Pedro levaria as Boas-Novas do Evangelho a um povo que, para ele, estava excluído do plano salvífico de Deus. Ele sentiu o caráter excepcional dessa revelação e achou por bem levar consigo outros seis irmãos judeus naquela missão (Atos 10.23; 11.12; 15.7).

3. A urgência da pregação do Evangelho. Deus ainda pode revelar a alguém o seu plano salvífico de forma excepcional, inclusive usando anjos eleitos, como fez na casa de Cornélio. Contudo, essa não é a maneira usual do Senhor trabalhar. A partir da verdade bíblica de que Deus quer salvar a todos (1 Timóteo 2.4), a igreja deve levar adiante a grandiosa missão de pregar o Evangelho a toda criatura (Marcos 16.15). Paulo afirmou que Deus achou por bem salvar os que creem por meio da pregação (1 Coríntios 1.21). Devemos, portanto, pregar. Não é preciso ninguém ficar esperando um anjo comissioná-lo a pregar o Evangelho. Deus já fez isso.


SINOPSE I
Deus revelou seu plano de salvação a Cornélio e preparou Pedro para anunciar o Evangelho aos gentios.

II – A SALVAÇÃO DOS GENTIOS
• Pedro prega a mensagem cristocêntrica a Cornélio e sua casa.
• O Espírito Santo é derramado sobre os gentios, evidenciando que o Pentecostes não foi exclusivo dos judeus.

1. Pregação aos gentios. Pedro recebeu a missão de pregar para Cornélio e sua casa (Atos 11.14). Sua pregação é totalmente cristocêntrica, sempre apontando para a cruz de Cristo. Assim, podemos perceber alguns eixos principais que sua mensagem percorria. Primeiramente, Deus ama a todos (Atos 10.34). Todas as pessoas, quer judeus quer gentios, são objeto do amor de Deus. Em segundo lugar, Deus quer salvar a todos (Atos 10.35). Deus não somente ama a todos, mas quer salvar a todos. Pedro agora reconhece que a salvação não é apenas para os judeus que guardam a Lei, mas também para todo aquele que em qualquer nação o “teme”. Em terceiro lugar, Cristo é o Senhor de todos (Atos 10.36). Cristo é o centro do Evangelho. Ele é o eixo em torno do qual todas as bênçãos espirituais se encontram. Estar em Cristo é estar salvo; não estar em Cristo é não estar salvo!

2. A conversão dos gentios. A mensagem da cruz é um chamado ao arrependimento (Atos 10.43). Todos os que, arrependidos, creem em Cristo, serão perdoados, e, portanto, salvos. Na sua soberania e graça, Deus havia incluído no seu plano de salvação todos os não judeus que, arrependidos, professariam o nome do Senhor Jesus. Ninguém é salvo à força; é preciso crer em Cristo para receber a salvação. Tanto judeus quanto gentios necessitam se arrepender para ser salvos. Os judeus acreditavam que o privilégio da salvação era exclusividade deles e que, portanto, os gentios estavam excluídos. O Criador havia mostrado que isso era um erro. Posteriormente, os judeus convertidos reconheceram maravilhados que Deus, por meio do arrependimento, abriu a porta da fé para os gentios (Atos 11.18). Portanto, Ele salvou os gentios que demonstraram fé em Jesus e se arrependeram de seus pecados.


SINOPSE II
A mensagem de Pedro mostrou que todos, judeus e gentios, são chamados à salvação pela fé em Cristo.


III – O ESPÍRITO DERRAMADO SOBRE OS GENTIOS
• Os gentios falam em línguas e glorificam a Deus, como aconteceu com os judeus em Atos 2.
• Pedro reconhece que não há impedimento para que sejam batizados.

1. O Espírito prometido. O batismo no Espírito Santo experimentado pelos gentios na casa de Cornélio (Atos 10.44-46) foi um dos fatos mais marcantes que aconteceu nos dias da Igreja Primitiva. Anos mais tarde, durante o primeiro Concílio da Igreja em Jerusalém, Pedro faz referência a esse fato como sendo uma das promessas feitas por Deus aos gentios (Atos 15.16). Assim, o recebimento do Espírito Santo, incluindo a experiência pentecostal do batismo no Espírito Santo, era a “bênção de Abraão” feita aos gentios (Gálatas 3.14). Pedro já havia dito, citando a profecia do profeta Joel (Joel 2.28), que o batismo no Espírito Santo era uma promessa de Deus a “toda carne” (Atos 2.17). A promessa, portanto, não se limitava mais aos judeus, nem tampouco a uma classe especial (reis, profetas e sacerdotes), mas a todos quantos nosso Deus chamar (Atos 2.39). Eu, você e todos os que creem em Cristo somos contemplados com essa promessa de Deus.

2. O Espírito recebido. Como vimos, logo após os gentios terem “recebido a Palavra de Deus” (Atos 11.1), isto é, se convertido à fé cristã, o Espírito Santo foi derramado sobre os crentes gentios de Cesareia: “E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios” (Atos 10.45). Esse derramamento do Espírito veio acompanhado pela evidência física do falar em outras línguas e expressões de louvor, que aparece aqui como um padrão já aceito pela comunidade cristã: “Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus” (Atos 10.46).

3. Um pentecoste “visto” e “ouvido”. Posteriormente, quando questionado e censurado por outros judeus por ter ido à casa de um gentio em Cesareia, Pedro usou a experiência pentecostal ocorrida na casa de Cornélio como argumento a favor da autenticidade da fé gentílica. Na argumentação de Pedro, os gentios haviam recebido a mesma experiência pentecostal que eles haviam recebido no dia de Pentecostes (Atos 2.4), inclusive com a manifestação do fenômeno das línguas (Atos 11.15-18). Em outras palavras, o Pentecostes gentílico, assim como o Pentecostes judaico, foi marcado pela experiência do Espírito. Em ambos os casos, foi um Pentecostes “visto” e “ouvido”.


SINOPSE III
O Espírito Santo foi derramado sobre os gentios como confirmação divina de que eles também fazem parte da Igreja.


 CONCLUSÃO
A graça de Deus se manifestou trazendo salvação a todas as pessoas (Tito 2.11). A missão da igreja na casa do gentio Cornélio mostra como o amor de Deus pode alcançar todas a pessoas, independentemente de cor e raça, que abrem o seu coração à poderosa mensagem da cruz. Aqui também vemos que a fé evangélica não é algo subjetivo, mas marcada pela ação e presença real do Espírito Santo na vida daquele que crer.


APLICAÇÕES PRÁTICAS

Praticar a Inclusão no Ministério
Acolher pessoas de diferentes origens (culturais, sociais, étnicas) na igreja com amor e respeito.
Evitar julgamentos baseados em aparência, história de vida ou condição social.
Promover ações que envolvam a comunidade, mostrando que a igreja é um lugar para todos.

•  Ouvir e Obedecer ao Espírito Santo
Estar sensível à direção de Deus, mesmo quando ela desafia tradições ou costumes.
Como Pedro, estar disposto a ir onde Deus mandar, mesmo que isso signifique sair da zona de conforto.

• Evangelizar Sem Preconceitos
Compartilhar o Evangelho com todos, sem escolher quem “merece” ouvir.
Lembrar que Deus não faz acepção de pessoas e que o Evangelho é para todos os que creem.

• Valorizar a Unidade no Corpo de Cristo
Trabalhar para que a igreja seja um espaço de comunhão entre diferentes culturas e histórias.
Celebrar a diversidade como expressão da multiforme graça de Deus.

• Ensinar e Viver a Verdade Bíblica
Mostrar, em aulas e pregações, que a salvação é universal e que o Espírito Santo age onde há fé.
Incentivar os membros a estudarem Atos 10 e refletirem sobre como Deus pode usar cada um para alcançar os “Cornélios” de hoje.



REVISANDO O CONTEÚDO


1. De acordo com a lição, qual era o propósito da revelação feita a Cornélio?
A inclusão dos gentios à Igreja do Senhor.

2. Para quem Pedro levaria o Evangelho?
Pedro levaria as Boas-Novas do Evangelho a um povo a quem para ele estava excluído do plano salvífico de Deus.

3. De acordo com a lição, quais são os principais eixos que podemos perceber na pregação de Pedro na casa de Cornélio?
Deus ama a todos, quer salvar a todos e Cristo é o Senhor de todos.

4. Segundo a lição, qual foi um dos fatos mais marcantes da Igreja Primitiva?
O Batismo no Espírito experimentado pelos gentios na casa de Cornélio.

5. O que marcou o Pentecostes Gentílico?
Foi marcado pela experiência do Espírito. Em ambos os casos, foi um Pentecostes “visto” e “ouvido”.

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terça-feira, 19 de agosto de 2025

LIÇÃO 10 - A EXPANSÃO DA IGREJA

 3° TRIMESTRE DE 2025  EBD ADULTOS



A lição mostra como a perseguição à igreja em Jerusalém foi usada por Deus para espalhar o Evangelho, cumprindo a missão de Atos 1.8. Mesmo em meio à dor, os cristãos continuaram firmes, anunciando a Palavra com poder e fidelidade.


TEXTO ÁUREO
“Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo.”  

VERDADE PRÁTICA
A igreja só crescerá quando ultrapassar seus próprios limites e levar a mensagem de Cristo para além de suas paredes.


LEITURA DIÁRIA

 Segunda – Mateus 28.19 
 ■ Respondendo ao “Ide” de Jesus

 Terça – Lucas 4.18
 ■ A sublime missão de pregar o Evangelho

 Quarta – 1 Coríntios 9.16
 ■ A necessidade de pregar o Evangelho

 Quinta – Atos 8.12
 ■ Proclamando as Boas-Novas do Reino de Deus


 Sexta – 1 Coríntios 2.4
 ■ Pregando o Evangelho de poder

 Sábado – Atos 8.4
 ■ Pregando em todo lugar e para todas as pessoas



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 — E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos.
2 — E uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto.
3 — E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.
4 — Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.
5 — E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo.
6 — E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia,
7 — pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados.
8 — E havia grande alegria naquela cidade.


12 — Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.
13 — E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito.
14 — Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João,
15 — os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo.


Hinos Sugeridos: 127 • 394 • 409 da Harpa Cristã



■  INTRODUÇÃO
Nesta semana, vamos estudar como a Igreja foi dispersa por causa de uma grande perseguição. Até então, os cristãos estavam concentrados em Jerusalém e não tinham avançado na missão de espalhar o Evangelho. Mas tudo mudou quando Estêvão, um dos sete escolhidos para servir, foi morto por causa de sua fé. Na verdade, Jesus já havia predito em Atos 1.8 que os cristãos seriam espalhados pelo mundo para anunciar a sua mensagem. Muitas vezes, Deus usa circunstâncias para cumprir seus propósitos. Foi isso que aconteceu com a igreja em Jerusalém: mesmo sofrendo uma grande perda e tendo de sair da cidade, os cristãos não fugiram derrotados. Pelo contrário, eles continuaram firmes, levando as Boas-Novas para outras pessoas.

Palavra-Chave: Evangelização

I – A IGREJA DIANTE DA PERSEGUIÇÃO
A morte de Estêvão gerou uma grande perseguição.
• Os cristãos foram dispersos, mas não se calaram nem se desorganizaram.
•  Mesmo em luto, a igreja permaneceu firme e atuante.


1. Embora perseguida, não fragmentada. Por conta da perseguição que foi movida contra Estêvão, o evangelista enfatiza que os cristãos “foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos” (Atos 8.1). Os capítulos 4 e 5 de Atos registram a perseguição focada mais sobre os apóstolos, líderes da igreja. O fato de eles não terem se dispersado, como fizeram os demais crentes, não significa que eles também não foram perseguidos. Eles ficaram em Jerusalém porque a igreja, sob pressão e perseguição, precisava deles. O que está em foco aqui é a intensidade que a perseguição atingiu, que daquele momento em diante alcançaria todos os crentes. Deve ser também destacado que, mesmo perseguida e dispersada, essa igreja não se desorganizou nem se fragmentou, mas continuou uma igreja forte e unida.

2. A igreja em luto. A narrativa de Lucas destaca que “uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto” (At 8.2). A palavra kophetós, traduzida aqui como “pranto” significa também “choro”, “lamentação” e “luto”. Lucas nos informa que esse pranto foi feito por “varões piedosos”. O texto não especifica quem eram eles. Alguns acreditam que fossem judeus que viviam em Jerusalém e cuja oposição aos cristãos não era tão intensa. O contexto favorece que eram cristãos compassivos que fizeram esse lamento antes também de fugirem ou serem dispersados.

3. Mas não desesperada. O fato é que a igreja pranteou Estêvão, chorou por ele e lágrimas foram derramadas. Contudo, o texto não mostra uma igreja desesperada, desmotivada ou devorada pela tristeza. Um de seus membros queridos e ilustres havia sido morto, trazendo consequências para todos, mas isso não a calou nem tampouco a impediu de manter-se entusiasmada para avançar no testemunho de Cristo.


SINOPSE I
Mesmo perseguida e dispersa, a Igreja permaneceu unida, firme e atuante na fé.

II – A IGREJA QUE EVANGELIZA
• Os dispersos pregavam a Palavra por onde passavam.
• Filipe pregou a Cristo em Samaria, e muitos foram salvos e libertos.
• A evangelização era centrada na Palavra e em Jesus, não em estratégias humanas.

1. Evangelização centrada na Palavra. Em Atos 8.4, lemos que “os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra”. Esse versículo mostra que a Igreja Primitiva era movida pelo poder do Espírito Santo, ou seja, cheia da presença divina para levar a mensagem de Jesus adiante. Mas, além disso, a Igreja de Jerusalém também era focada na Palavra de Deus. Os cristãos que foram espalhados por diferentes lugares não pararam de falar sobre as Boas-Novas de Jesus. A Igreja Primitiva operava sob o Espírito Santo e era, portanto, firmada na Palavra de Deus. Sua fidelidade à mensagem do Reino resultou em muitas conversões, milagres e libertações. Se queremos evangelizar com êxito, também precisamos viver pelo poder do Espírito e estar centrados na Bíblia.

2. Evangelização centrada em Cristo. Filipe, um dos sete escolhidos para servir na igreja, também foi disperso e, ao chegar a Samaria, “lhes pregava a Cristo” (Atos 8.5). Como já vimos, um ministério bem-sucedido precisa ser fiel à Palavra de Deus, mas também deve ser totalmente centrado em Jesus. Filipe não pregava ideias da moda, mas sim, a mensagem da cruz. Cristo era o centro de sua pregação. Assim, a evangelização precisa ser focada em Jesus. Qualquer pregação que não tem a cruz como base se torna vazia. É a mensagem da cruz que transforma vidas, trazendo cura, libertação e salvação. Foi por isso que a campanha evangelística de Filipe em Samaria teve tanto impacto: muitas pessoas foram salvas e libertas. Portanto, não devemos colocar nossa confiança em estratégias humanas, mas priorizar nossa ação no poder do Espírito e na força da Palavra.


SINOPSE II
A Igreja, cheia do Espírito e centrada em Cristo, anunciou a Palavra com poder.

III – A IGREJA QUE DÁ SUPORTE À EVANGELIZAÇÃO

Os apóstolos enviaram Pedro e João para apoiar os novos convertidos.
• A igreja não apenas evangeliza, mas também discipula e fortalece os que recebem a fé.

1. O suporte da igreja. No Livro de Atos, lemos que “os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João” (At 8.14). Essa passagem mostra que a igreja de Jerusalém dava suporte e completo apoio ao trabalho que era feito fora de seus muros. Quando a igreja começou a sair fora de seus portões, os apóstolos procuraram dar apoio e suporte ao trabalho evangelístico e missionário. Não basta mandar missionários, é necessário dar-lhes suporte na missão que realizam.

2. A igreja que discipula. Lucas mostra que os apóstolos, tendo ido a Samaria “oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo” (At 8.15). Esse texto mostra, além do apoio dado ao ministério de Filipe, o trabalho de discipulado da Igreja. Fazia parte da doutrina dos apóstolos o ensino sobre a iniciação cristã, que envolvia o ensino sobre a conversão, o batismo nas águas e a capacitação do Espírito. O texto bíblico diz que as pessoas aceitaram a Palavra de Deus, isto é, se converteram e foram batizadas nas águas. Contudo, por uma razão não especificada, aqueles crentes não haviam recebido o Espírito Santo.

3. Sem o recebimento do Espírito, o discipulado está incompleto. Filipe pregou a Cristo e realizou muitos sinais entre os samaritanos, levando-os à fé e ao batismo nas águas. Mais tarde, os apóstolos Pedro e João foram enviados para que recebessem o Espírito Santo, completando assim o discipulado desses novos crentes (At 8.14,15). Para os apóstolos, o discipulado estava incompleto sem o recebimento do Espírito. Essa visão da conversão cristã permanece, e devemos levar os novos na fé a desfrutarem da experiência pentecostal, assim como fizeram os apóstolos.


SINOPSE III
A Igreja de Jerusalém discipulou os novos convertidos, mostrando que sem o Espírito Santo não há discipulado completo.

 CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos como o Evangelho se espalhou rapidamente após a perseguição contra a Igreja. Isso só aconteceu porque a mensagem cristã tinha um foco claro: a Palavra de Deus e a cruz de Cristo. Sem Cristo e sem a Bíblia, não há Evangelho. A Bíblia não destaca os métodos que Filipe usou para evangelizar Samaria, mas enfatiza o poder do Espírito Santo e da Palavra de Deus. Esse é o exemplo que devemos seguir.


APLICAÇÕES PRÁTICAS

Deus usa circunstâncias difíceis para cumprir Seus propósitos.
• A evangelização deve ser centrada em Cristo e na Palavra.
• A igreja precisa apoiar e discipular os novos convertidos.
• Não devemos temer a perseguição, mas confiar no poder do Espírito Santo.



REVISANDO O CONTEÚDO


1. O que os capítulos 4 e 5 de Atos registram quanto à perseguição da Igreja?
Registram que a perseguição era inicialmente focada nos apóstolos, líderes da igreja.

2. O que Atos 8.4 mostra sobre a Igreja Primitiva?
Mostra que a igreja primitiva era movida pelo poder do Espírito Santo, ou seja, cheia da presença divina para levar a mensagem de Jesus adiante.

3. De acordo com a lição, que tipo de pregação pode se tornar vazia?
A pregação que não tem a cruz de Cristo como base pode se tornar vazia e sem poder transformador.

4. O que Atos 8.14 mostra sobre a igreja em Jerusalém?
Mostra que a igreja em Jerusalém dava suporte ao trabalho missionário, enviando Pedro e João para fortalecer os novos convertidos em Samaria.

5. O que está incompleto sem o recebimento do Espírito Santo?
O discipulado cristão.

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LIÇÃO 9 - UMA IGREJA QUE SE ARRISCA

 3° TRIMESTRE DE 2025  EBD ADULTOS


A lição destaca o exemplo de Estêvão como modelo de coragem, fé e fidelidade diante da perseguição. Ele representa uma igreja que não se acomoda, mas se arrisca por amor ao Evangelho.


TEXTO ÁUREO
Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu,viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus." 

VERDADE PRÁTICA
A igreja foi capacitada por Deus para enfrentar um mundo que é hostil à sua fé e valores.


LEITURA DIÁRIA

 Segunda – Mateus 10.16 
 ■ Vivendo em um mundo hostil

 Terça – Atos 20.24
 ■ Nada a temer na pregação do Evangelho

 Quarta – Atos 6.10
 ■ Capacitados com sabedoria para o confronto

 Quinta – Atos 6.11-13
 ■ Caluniados e difamados pelos opositores


 Sexta – Apocalipse 2.10
 ■ Fiel até à morte nas perseguições contra a fé

 Sábado – Atos 7.60
 ■ Morrendo e perdoando pela fé



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 6.8-15 • 7.54-60

Atos 6

8 — E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
9 — E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
10 — E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava.
11 — Então, subornaram uns homens para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.
12 — E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo com ele, o arrebataram e o levaram ao conselho.
13 — Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei;
14 — porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu.
15 — Então, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.

Atos 7

54 — E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele.
55 — Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus,
56 — e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus.
57 — Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele.
58 — E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo.
59 — E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
60 — E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.


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■  INTRODUÇÃO
Na lição de hoje vamos conhecer um pouco mais sobre a vida de Estêvão, um dos sete escolhidos para a diaconia (Atos 6.1-7). Quando lemos esse texto do Livro de Atos, logo percebemos que estamos diante de uma pessoa extraordinária — de grande fé, cheio do Espírito Santo e de sabedoria. Um autêntico cristão destemido! Estêvão é um modelo para todo cristão e, sem dúvida, serve de modelo para a Igreja do Senhor. Observamos que a perseguição a Estêvão e seu consequente martírio marcam um momento decisivo na história da igreja cristã — quando a igreja sai para fora dos muros de Jerusalém para alcançar o mundo. Estava tendo, portanto, cumprimento das palavras de Jesus de que a Igreja seria testemunha tanto em Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da terra. Atos 8.1 marca o início daquilo que foi anunciado em Atos 1.8.

Palavra-Chave: Martírio

I – ESTÊVÃO E A IGREJA QUE TEM SUA FÉ CONTESTADA

• Estêvão, cheio de fé, sabedoria e do Espírito Santo, enfrentou oposição religiosa e intelectual.
• A fé cristã sempre será questionada, e os crentes devem estar preparados para defendê-la com sabedoria e firmeza.


1. Aprendendo com Estêvão. Com Estêvão, em Atos 6 e 7, aprendemos que a fé cristã sempre será questionada. Ele enfrentou oposição, e todo cristão também enfrentará. A fé será colocada à prova, sem espaço para indecisão. Além disso, Estêvão nos ensina que todo cristão deve saber defender sua fé. Explicar e sustentar as crenças cristãs é uma responsabilidade da Igreja, e cada crente precisa entender no que acredita e como responder a desafios. No entanto, em um mundo que muitas vezes se opõe ao Cristianismo, não basta apenas defender a fé — é preciso estar preparado até mesmo para enfrentar perseguições. Estêvão é um exemplo de coragem, mostrando que tanto o cristão quanto a Igreja devem estar dispostos a permanecer firmes, mesmo que isso signifique perder a liberdade ou até a própria vida.

2. A fé sob ataque. Lucas nos conta que, em um momento do ministério de Estêvão, um grupo de judeus que vivia fora de Israel, chamado de judeus helenistas, se levantou contra ele. Esses judeus faziam parte da Diáspora, ou seja, eram pessoas que tinham se espalhado por outras regiões, fora do território de Israel. Eles não concordaram com o que Estêvão estava ensinando e começaram a se opor ao seu trabalho (Atos 6.9). Esse levante aconteceu logo após Estêvão fazer “prodígios e grandes sinais entre o povo” (Atos 6.8). É interessante observar que o verbo grego usado aqui, anistemi, com o sentido de “levantar” é o mesmo verbo usado por Marcos quando disse que houve testemunhas falsas que se levantaram para acusar Jesus (Marcos 14.57). Anteriormente, Cristo já fora atacado no seu ministério terreno, agora o ciclo se repetia com seus seguidores. A fé cristã sempre será alvo e objeto de ataque. Se a igreja é verdadeiramente cristã, sempre haverá em algum lugar um levante. Neste episódio, o levante fora motivado por conta da inveja que os religiosos sentiram ao verem suas sinagogas esvaziadas por motivo das pessoas se renderem a um Evangelho de poder. Uma igreja bíblica sempre estará sob ataque e terá sua fé contestada.

• Judeus helenistas se levantaram contra Estêvão, motivados por inveja e resistência à mensagem do Evangelho.
• A perseguição a Estêvão marca um ponto de virada, levando a igreja a sair dos muros de Jerusalém para alcançar o mundo.


3. A disputa com Estêvão. Uma outra palavra usada nesse texto merece nossa atenção. É o vocábulo “suzéteó”, traduzido aqui como “disputavam”: “E disputavam com Estêvão” (Atos 6.9). Os léxicos, ou dicionários de grego português, observam que este termo era frequentemente usado no contexto de discussões religiosas ou filosóficas, onde diferentes pontos de vistas estavam sendo examinados ou desafiados. Era uma forma de debater ideias e impor aos outros sua forma de enxergar as coisas. Em outras palavras, os judeus helenistas não estavam simplesmente “discutindo” com Estêvão, isto é, batendo boca, mas procurando, a todo custo, sobrepor sua cosmovisão através de uma narrativa bem construída.

4. A falsa narrativa. A Igreja sempre teve de lidar e combater as falsas narrativas. Nos dias de Jesus, Ele foi acusado de enganar o povo (João 7.12); quando Ele ressuscitou, criaram a narrativa de que seu corpo havia sido roubado pelos discípulos (Mateus 28.13). O apóstolo Paulo foi acusado de pregar contra os decretos de César (Atos 17.7) e pelo fato de pregar a respeito de Jesus e da ressurreição, o acusaram de pregar “deuses estranhos” (Atos 17.18). Hoje não é diferente. A igreja luta em várias frentes com falsas narrativas que a todo custo querem minar o seu testemunho e desacreditá-la. Você pode reconhecer algumas dessas narrativas?


SINOPSE I
A fé de Estevão foi desafiada por opositores, mas ele permaneceu firme na verdade.

II – ESTÊVÃO E A IGREJA QUE DEFENDE SUA FÉ
1. Deus na história do seu povo. Estêvão é conhecido como o primeiro defensor da fé cristã e o primeiro mártir da Igreja. Ele faz uma defesa apaixonada da fé, usando a própria história do povo de Israel como base. No capítulo 7 do livro de Atos, encontramos seu discurso completo, no qual, guiado pelo Espírito Santo, ele não apenas mostra como Deus sempre agiu na história do seu povo, mas também revela o propósito principal dessa história: provar que Jesus é o Cristo. Durante sua fala, Estêvão menciona grandes nomes como Abraão, José e Moisés, destacando que todos eles viveram na esperança da vinda do Messias, que mesmo sendo tão esperado, acabou rejeitado. A defesa de Estêvão nos ensina que toda explicação e defesa da fé cristã — a chamada apologética — deve sempre ter um objetivo central: apontar para Jesus Cristo.

2. Corações endurecidos. Concluindo sua defesa da fé, Estêvão disse: “Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais” (At 7.51). Mesmo diante dos fatos apresentados por Estêvão em uma defesa suficientemente convincente, seus adversários preferiram ignorar. Na verdade, ninguém convence quem não quer ser convencido. Deus não força ninguém a crer, nem tampouco o condena sem lhe dar, antes, oportunidade. O texto mostra que o Espírito Santo não tem espaço em corações endurecidos.


SINOPSE II
Estêvão defendeu o Evangelho com sabedoria e coragem, mesmo diante da perseguição.

III – ESTÊVÃO E O MARTÍRIO DA IGREJA

• Estêvão não apenas defendeu sua fé, mas também perdoou seus agressores, refletindo a glória de Deus mesmo em meio à dor.
• Seu martírio é um testemunho poderoso de fidelidade e coragem, inspirando a igreja a perseverar em sua missão.


1. Contemplando a vitória da cruz. Diante de um grupo enfurecido (Atos 7.54), Estêvão contemplou a glória de Deus: “Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus” (Atos 7.56). Uma igreja que contempla o Cristo glorificado não nega a sua fé, pois ela contempla a vitória da cruz. Assim como Estêvão, o apóstolo Paulo demonstrou estar pronto, não somente para sofrer pelo nome de Jesus, mas morrer por Ele (Atos 21.13). Uma igreja que mantém seus olhos no Cristo glorificado não tem nada a temer.

2. Perdoando o agressor. A última declaração de Estêvão antes de sua morte é marcante e cheia de significado: “E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu” (Atos 7.60). Aqui vemos um cristão que não teme a morte porque contempla a coroa da vida (Apocalipse 2.10). Temos aqui a figura de uma igreja que, literalmente, se dá pelo perdido, que se sacrifica por ele. Esse deve ser o modelo a seguir.


SINOPSE III
A fidelidade de Estêvão a Cristo o levou ao martírio, tornando-o um exemplo de perseverança na fé.

 CONCLUSÃO
Estêvão, um dos sete escolhidos para o trabalho social da primeira igreja, representa o modelo de uma igreja verdadeiramente bíblica. Qualificado, cheio de fé e do Espírito Santo, não teme se posicionar diante de um mundo e de uma cultura contrários. Não teme o sofrimento e nem mesmo a morte na defesa daquilo que acredita e prega. É o modelo de uma igreja, que em vez de ficar no seu conforto, vai até as últimas consequências, arriscando-se pelo seu Senhor.


APLICAÇÕES PRÁTICAS

• A igreja deve estar disposta a enfrentar oposição e até perseguição por causa do Evangelho.

• Cada cristão é chamado a conhecer, viver e defender sua fé com ousadia e graça.

• O sofrimento por Cristo não é derrota, mas parte do testemunho que glorifica a Deus.



REVISANDO O CONTEÚDO


1. O que podemos aprender com Estêvão?
Aprendemos que a fé cristã sempre será questionada, será colocada à prova, mas não há espaço para indecisão. Estêvão nos ensina que todo cristão deve saber defender a sua fé.

2. Quem foram os que se levantaram contra Estêvão?
Um grupo de judeus que viviam fora de Israel, chamados de judeus helenistas, se levantaram contra ele. Esses judeus faziam parte da Diáspora.

3. Contra o quê a Igreja sempre teve que lidar e combater?
A igreja sempre teve que lidar e combater as falsas narrativas. A igreja luta em várias frentes com falsas narrativas que a todo custo querem minar o seu testemunho e desacreditá-la.

4. Como Estêvão fez uma defesa apaixonada da fé?
Ele faz uma defesa apaixonada da fé, usando a própria história do povo de Israel como base.

5. O que Estêvão pôde contemplar diante de um grupo enfurecido?
Diante de um grupo enfurecido (Atos 7.54), Estêvão contemplou a glória de Deus: “Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus” (Atos 7.56).

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