Este Blog tem por objetivo explorar temas relacionados à Educação Cristã e ao Ensino Bíblico. Acredito que o conhecimento das Escrituras é essencial para o crescimento espiritual e a formação de discípulos comprometidos. Neste espaço, compartilho insights, reflexões e recursos para enriquecer sua jornada de fé.
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segunda-feira, 28 de abril de 2025

LIÇÃO 8 - UMA LIÇÃO DE HUMILDADE

 2° TRIMESTRE DE 2025  EBD ADULTOS


TEXTO ÁUREO
Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” 
(João 13.15)

VERDADE PRÁTICA
A submissão e o serviço são características de maturidade e grandeza no percurso do crescimento espiritual do cristão.


LEITURA DIÁRIA

 Segunda – Mateus 11.29 
 ■ Aprendendo a humildade com Jesus Cristo


 Terça – João 5.30
 ■ Humildemente nosso Senhor buscava fazer a vontade do Pai


 Quarta – Filipenses 2.5,6
 ■ 
Cultivando o mesmo sentimento humilde de Jesus


 Quinta – Lucas 9.46,47  Marcos 9.34
 ■
O perigo de cultivar o sentimento de proeminência


 Sexta – 
João 13.10,11
 ■ Uma palavra consoladora de Jesus aos discípulos


 Sábado – 
João 13.12-17
 ■ 
Jesus traz sentido ao gesto do lava-pés com os discípulos



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 13.1-10
João 13
1 - Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
2 - E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que O traísse,
3 - Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus,
4 - levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se.
5 - Depois, pôs água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxuga-los com a toalha com que estava cingido.
6 - Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?
7 - Respondeu Jesus e disse-lhe: O que eu faço, não o sabes tu, agora, mas tu o saberás depois.
8 - Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.
9 - Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.
10 - Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos.



Hinos Sugeridos: 187 • 304 • 377 da Harpa Cristã



■ INTRODUÇÃO
Nesta lição, iremos analisar a narrativa do capítulo 13 do Evangelho de João. Este episódio bíblico retrata o ato de Jesus conhecido como “Lava-Pés”, onde Ele ensina, através do seu a relevância da humildade para aqueles que o seguem. Este capítulo oferece-nos uma valiosa lição sobre a humildade na vida cristã. A partir do exemplo de Jesus, somos convidados a servir o próximo de forma humilde.

Palavra-Chave: Humildade

I – UMA HISTÓRIA REAL SOBRE A HUMILDADE
1. O lava-pés. Nesta passagem do Evangelho segundo João, quando Jesus lavou os pés, Ele utilizou o exemplo de um servo da casa onde se encontrava com os discípulos para transmitir uma lição sobre a humildade dentro do Reino de Deus. O capítulo menciona que este episódio ocorreu pouco antes da Páscoa (13.1), quando Ele celebrou a última Ceia Pascal com os seus discípulos. Nesta ceia, nosso Senhor instituiu o que viria a ser conhecido como Santa Ceia ou Ceia do Senhor, um encontro solene que realizamos atualmente. Durante essa ocasião, Jesus rompeu o protocolo tradicional da Ceia Pascal, conferindo-lhe um significado único: ao lavar os pés dos seus discípulos, Ele ilustra a humildade como uma virtude essencial para os seus seguidores na expansão da Igreja pelo mundo.

2. O desenvolvimento da história. No capítulo 13, o Mestre tomou uma bacia com água e uma toalha, levantou as pontas das suas vestes e atou-as à cintura. Pegou nas mangas longas e largas das suas roupas masculinas típicas da época e amarrou-as atrás do pescoço. Este gesto era uma forma de “cingir-se” para realizar trabalho, permitindo que tivesse as mãos e as pernas livres para realizar a tarefa do ato de “Lava-Pés”. Este costume nos tempos bíblicos fazia parte dos cuidados prestados aos convidados por parte do senhor da casa. Ao chegar à residência designada para a Ceia, Jesus verificou que não havia nenhum servo disponível para lavar os pés dos convivas.

3. A mudança de paradigma. Como anfitrião daquela ceia, após o encerramento dessa reunião única e tradicional — surpreendendo os discípulos — o nosso Senhor começou a ensinar através do Lava-Pés que o caminho do Reino de Deus é trilhado com humildade (João 13.2,4). Ele mostrou que a humildade representa a verdadeira grandeza espiritual do seguidor do Evangelho. Por isso, utilizou um gesto cotidiano para exemplificar esta atitude humilde. É evidente, neste episódio, que o Cristianismo só se tornará eficaz e alcançará o propósito do Reino de Deus se os valores ensinados pelo Mestre forem realmente praticados pelos seus seguidores. Entre esses valores destaca-se a humildade genuína interiorizada nos corações dos discípulos, recebendo especial atenção do divino Mestre, que era manso e humilde de coração (Mateus 11.29).


SINOPSE I
O exemplo histórico de humildade que nosso Senhor deu aos discípulos é prático, atual e atemporal.



II – HUMILDADE IMPLICA AUTOCONHECIMENTO
1. Conhecendo a própria natureza. Jesus tinha plena consciência de quem era, entendia o seu papel e a sua relevância como Senhor e Mestre: “Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus” (João 13.3). Neste contexto, Ele deliberadamente trocou o seu papel de Senhor pelo de um simples servo para ensinar aos seus discípulos a importância da humildade. Dessa forma, é essencial que conheçamos a nossa natureza. Devido ao pecado, temos dificuldade em nos submeter aos outros e em nos humilhar; frequentemente preferimos olhar de cima para baixo, raramente de baixo para cima. Assim sendo, Jesus Cristo, na sua posição de Senhor e Mestre, ensina-nos a virtude da humildade: “Eu vos dei o exemplo” (João 13.15).

2. O exemplo deixado por Jesus. Pense no Verbo Divino, repleto de glória e poder, que abdica da sua majestade para vivenciar a experiência humana. Como menciona o Evangelho: “não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou” (João 5.30). Assim sendo, enquanto Verbo Divino, Ele tornou-se carne e uniu-se à nossa condição. Esta compreensão doutrinária sobre a encarnação de Jesus confere um significado ainda mais profundo ao episódio do lava-pés, onde estava o Deus Encarnado lavando os pés de pessoas comuns. À luz deste exemplo, não deveria ser tão difícil servir aos outros ou submeter-nos à liderança dos nossos irmãos; desviar a nossa própria vontade em favor da vontade divina deveria ser algo natural. No entanto, a nossa natureza pecaminosa torna árdua a prática do serviço e o cultivo da humildade. Por isso mesmo, o apóstolo Paulo faz este apelo: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus” (Filipenses 2.5-6).

3. O maior no Reino de Deus. O nosso Senhor percebia que existiam momentos em que os seus discípulos se preocupavam com quem seria considerado o maior (Lucas 22.25-27). Contudo, Ele — sendo Deus e não reivindicando igualdade com Deus (Filipenses 2.5) — ensinava aos discípulos qual deveria ser o verdadeiro espírito entre eles; especialmente após sua partida: no Reino de Deus prevalece sempre a ideia de “o primeiro serve o último”. Portanto, no Reino de Deus deve haver humildade como verdadeira motivação para o serviço; nunca egoísmo ou interesses pessoais.


SINOPSE II
A virtude da humildade possibilita-nos reconhecer as nossas limitações e, dessa forma, evitar a armadilha da soberba.



III – HUMILDADE X OSTENTAÇÃO
1. Uma competição silenciosa. Jesus estava ciente de que, entre os seus discípulos, existia uma competição discreta em busca de proeminência e liderança, como é retratado nos Evangelhos (Lucas 9.46,47  Marcos 9.34). Já havia preocupações entre eles sobre quem ocuparia o lugar mais destacado num eventual reino de Jesus. O que Jesus demonstra é que tal espírito não deve prevalecer entre seus seguidores. Os líderes na causa do Mestre não podem iniciar a sua jornada de forma errada.

2. O caminho humilde de Jesus. Através do episódio do lava-pés, nosso Senhor revelou que o caminho dos seus discípulos não se alicerça no sucesso material, na notoriedade ou na ambição, mas sim na capacidade de servir o próximo de maneira humilde. Desta forma, a Igreja de Cristo estaria em desacordo com a dinâmica mundana da ostentação e da presunção. O serviço amoroso e humilde é característico da Igreja de Cristo. Assim, não haveria espaço para disputas, a fama seria deixada de lado e a ambição afastada. Por meio do exemplo modesto de Jesus no episódio do lava-pés, as consciências dos discípulos foram despertadas (João 13.13,14).

3. Um convite à humildade. A vida e os ensinamentos do nosso Salvador constituem um convite para aprendermos com Ele sobre mansidão e humildade (Mateus 11.29). Nesse sentido, somos convidados por Jesus a cultivar um coração humilde, desprovido das armadilhas da ambição, da ostentação e do egoísmo. Somos chamados a partilhar dos mesmos sentimentos que pautaram a sua vida e ministério terreno (Filipenses 2.5-8). Assim sendo, a lição do lava-pés é um apelo para vivermos uma existência de humildade diante de Deus em todas as circunstâncias da vida.


SINOPSE III
A humildade não compete, ela coopera; a humildade não busca notoriedade, ela busca o servir; a humildade não obriga, ela convida.


■ CONCLUSÃO
Nesta lição, abordamos a relevância da virtude da humildade para um melhor autoconhecimento. Deste modo, começamos a perceber os nossos limites e aquilo que nos diz respeito ou não. Compreendemos que a humildade se opõe a uma cultura de ostentação, à busca desenfreada pela fama e a outros objetivos que nada têm a ver com a simplicidade do Evangelho. Dessa forma, podemos seguir o caminho humilde do nosso Senhor.


REVISANDO O CONTEÚDO


1. Segundo João 13, como se manifestava o ato de “cingir-se”?
No capítulo 13, o Mestre tomou uma bacia com água e uma toalha, levantou as pontas das suas vestes e atou-as à cintura. Pegou nas mangas longas e largas das suas roupas masculinas típicas da época e amarrou-as atrás do pescoço.

2. Conforme a lição, o que a humildade representa?
A humildade representa a verdadeira grandeza espiritual do seguidor do Evangelho.

3. Por qual razão Jesus trocou os papéis de Senhor e Servo em João 13, segundo a lição?
Ele deliberadamente trocou o seu papel de Senhor pelo de um simples servo para ensinar aos seus discípulos a importância da humildade.

4. O que Jesus percebia sobre os discípulos, conforme abordado na lição?
O nosso Senhor percebia que existiam momentos em que os seus discípulos se preocupavam com quem seria considerado o maior (Lucas 22.25-27).

5. Para quê propósito a vida e os ensinamentos de Jesus nos convidam?
A vida e os ensinamentos do nosso Salvador constituem um convite para aprendermos com Ele sobre mansidão e humildade (Mateus 11.29).


LIÇÃO        1     2    3    4    5    6    7    8    9    10    11    12    13  


  

LIÇÃO 7 - EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA

 2° TRIMESTRE DE 2025  EBD ADULTOS


TEXTO ÁUREO
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;”
(João 11.25)

VERDADE PRÁTICA
O Senhor Jesus Cristo é a ressurreição e a vida, e por essa razão, temos a garantia de que um dia teremos um corpo glorioso como o dEle.


LEITURA DIÁRIA

 Segunda – Lucas 7.11-15 

 ■ A ressurreição do filho da viúva de Naim


 Terça – Marcos 5.22,23,35-42

A ressurreição da filha de Jairo, um chefe da Sinagoga


 Quarta – João 11.40-45
 ■ 
A ressurreição de Lázaro, irmão de Marta e Maria


 Quinta – João 11.24
 ■
Uma evidência bíblica da Ressurreição do Corpo

 Sexta – 1 Coríntios 15.42 • 1 Tessalonicenses 4.13-17

 ■ Os que morreram em Cristo receberão um corpo glorioso


Sábado –  2 Tessalonicenses 1.8,9 • Apocalipse 20.11-15

 ■ Os ímpios receberão um corpo inglório para a condenação eterna



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 11.14, 15, 17-21, 23-27
João 11
14 - Então, Jesus disse-lhes te: Lázaro está morto,
15 - e folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acredites.
17 - Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura.
18 - (Ora, Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.)
19 - E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão.
20 - Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro, Maria, porém, ficou assentada em casa.
21 - Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
23 - Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.
24 - Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia.
25 - Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
26 - e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?
27 - Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.



Hinos Sugeridos: 156 • 196 • 469 da Harpa Cristã



■ INTRODUÇÃO
O encontro de Jesus com Marta, ao chegar a Betânia, revela aspectos especiais que poderão edificar a nossa vida espiritual por meio do estudo da Palavra de Deus. Nesta lição, iremos refletir sobre o propósito de Jesus ao realizar o milagre da ressurreição de Lázaro. Iremos também nos aprofundar no diálogo entre Jesus e Marta sobre a ressurreição do seu irmão e, além disso, a partir do milagre de Lázaro, vamos examinar a doutrina fundamental da Ressurreição do Corpo, tal como é ensinada por Jesus e todo o Novo Testamento.

Palavra-Chave: Vida

I – O PROPÓSITO DE JESUS
1. Recebimento da notícia sobre Lázaro. Nos Evangelhos, Jesus realizou diversos milagres de ressurreição, incluindo o do filho da viúva de Naim (Lucas 7.11-15) e o da filha de Jairo (Marcos 5.22,23,35-42). Ο milagre da ressurreição de Lázaro é o que estamos abordando. Este é o último dos sete sinais (milagres) encontrados no Evangelho de João e representa a manifestação final de Jesus como Filho de Deus antes da sua crucificação. O capítulo 11 liga-se ao contexto do capítulo 10, em que Jesus se afasta de Jerusalém após uma tentativa de prisão e se dirige para além do Jordão (João 10.40-42). Ao ser informado sobre a doença de Lázaro, Jesus estava já a leste do Jordão (João 10.40) e levaria alguns dias até chegar a Betânia, onde encontrou Lázaro morto há quatro dias (João 11.17).

2. O desapontamento de Maria e Marta. O versículo 3 expressa a esperança de Maria e Marta em relação à chegada de Jesus para ajudá-las. Devido ao carinho e à amizade que nosso Senhor tinha pela família de Betânia, pois Ele os amava, elas desejavam ardentemente que Jesus chegasse rapidamente (João 11.5). No entanto, a visita dEle no tempo de Maria e Marta não se concretizou. É fundamental destacar que a vontade soberana de Deus não está sujeita às circunstâncias humanas, por mais difíceis que estas sejam. Contudo, Jesus nunca chega atrasado nem adiantado no cumprimento da vontade do Pai. Ele chegou a Betânia no momento certo, ainda que após o sepultamento de Lázaro.

3. O tempo divino. Maria e Marta acreditavam que, se Jesus estivesse em Betânia, Ele poderia realizar um milagre na vida de Lázaro. Elas tinham plena consciência de que nosso Senhor é o Filho de Deus. No entanto, o plano do Pai não coincidia com o de elas. Apesar da desilusão e da tristeza, Maria e Marta iriam vivenciar uma experiência extraordinária de espera, que envolveria a perda do ente querido, a ausência temporária de Jesus e a chegada aparentemente tardia do Senhor (João 11.14,17-22). Contudo, Jesus Cristo estava prestes a realizar um magnífico milagre, que glorificaria a Deus e traria consolo à amada família de Betânia.


SINOPSE I
O propósito de Jesus no milagre da ressurreição de Lázaro era revelar a glória de Deus e fortalecer a fé dos discípulos.


II – O ENCONTRO DE MARTA COM JESUS
1. O encontro. O versículo 20 descreve o momento em que Marta se encontra com Jesus. Assim que soube que o Senhor estava na cidade, a irmã de Maria dirigiu-se ao encontro dele. Ao vê-lo, expressou a sua convicção de que, se o Mestre estivesse presente quando Lázaro ainda estava doente, o seu irmão não teria falecido (João 11.21). Jesus afirmou que Lázaro iria “ressuscitar” (v.23). Embora Marta acreditasse que Jesus poderia realizar um milagre extraordinário (v.22), ela não percebeu que o Senhor falava sobre a ressurreição de Lázaro naquele momento específico (João 11.24). Na realidade, viver entre a promessa do Senhor Jesus e as circunstâncias da vida é um grande desafio para a fé. No entanto, aquele que é a ressurreição e a vida estava ali diante dela (vv.25,26).

2. Quando Lázaro ressuscitará? O diálogo entre Marta e Jesus revela que ela cria na doutrina da ressurreição dos mortos, tal como era ensinada no Judaísmo: “Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia” (João 11.24). Contudo, Jesus não se referia primeiramente ao milagre da ressurreição do Último Dia, como ela pensava, mas sim à realidade daquele instante presente. Para ilustrar essa verdade, Ele declara: “Eu sou a ressurreição e a vida” (v.25). Enquanto Marta apresentava uma doutrina defendida pelos fariseus, embora correta e verdadeira, nosso Senhor revelou a doutrina da ressurreição associada à sua própria Pessoa ao trazer Lázaro de volta à vida de maneira concreta (vv.43,44).

3. Promessa de vida. Na resposta de Jesus à Marta, quando Ele afirma ser a “ressurreição e a vida” (João 11.25), encontramos pelo menos duas lições valiosas. Primeiro, a soberania do Filho sobre a morte e a vida; ao se identificar como a “ressurreição”, Ele coloca-se como fonte de toda vida, tanto no plano material quanto espiritual. Segundo, existe uma gloriosa promessa de vida para “quem crê em mim” (v.26). Assim sendo, aqueles que creem em Cristo recebem uma abundância de vida em todos os sentidos, tanto material quanto espiritual, pois uma vida entregue a Cristo é uma vida plena.


SINOPSE II
O diálogo entre Jesus e Marta fortaleceu sua fé e revelou verdades profundas sobre quem Ele é.



III – A DOUTRINA BÍBLICA DA RESSURREIÇÃO DO CORPO
1. A Ressurreição do Corpo. O milagre da ressurreição física de Lázaro, realizado por Jesus, não foi o único (João 11.23,24). Como já observamos, outros milagres semelhantes estão registrados nos Evangelhos. No entanto, ao contrário do que aconteceu com Lázaro, que voltou a morrer, em João 5 o nosso Senhor menciona a Ressurreição do Corpo para os últimos dias, quando os salvos não experimentarão mais a morte (João 5.28,29). A doutrina da Ressurreição do Corpo é um elemento essencial do Cristianismo Bíblico. O apóstolo Paulo refere-se à mesma ressurreição que abrange todos os mortos, justos e injustos, diferenciando os tempos (1 Coríntios 15). Assim sendo, os justos ressuscitarão quando a trombeta tocar durante o Arrebatamento da Igreja; os mortos voltarão à vida e seus corpos serão gloriosamente transformados junto com os justos (1 Coríntios 15.42  1 Tessalonicenses 4-13-17); por outro lado, os injustos ressuscitarão no Juízo Final e receberão um corpo inglório destinado à condenação eterna (2 Tessalonicenses 1.9  Apocalipse 20.11-15).

2. Da morte para a vida. Na conversa entre Jesus e Marta também se evidenciava a perspectiva da doutrina da Ressurreição do Corpo (João 11.26). A expressão “nunca morrerá”, mencionada no versículo 26, indica que embora o salvo em Cristo experimente a morte física, nunca enfrentará a morte espiritual. O nosso Senhor fala de algo que vai além da compreensão humana e distingue entre vida natural e vida eterna. Assim sendo, conforme diz “ainda que esteja morto viverá” (v.25), para o crente a morte não representa um fim sem esperança. Pelo contrário, sob uma ótica bíblica e segundo os ensinamentos de Jesus, a morte é uma transição para a vida eterna, onde a Ressurreição do Corpo marca o início de uma nova realidade e natureza espiritual.

3. Uma viva esperança. O relato sobre a ressurreição de Lázaro demonstra como Jesus Cristo abordou o tema da morte de entes queridos. Ele sentiu compaixão, chorou e manifestou preocupação porque sabia das dores causadas pela morte (João 11.35-39). Contudo, ao declarar sobre Lázaro: “Lázaro, vem para fora” (v.43), nosso Senhor revela aquilo que o Deus Todo-Poderoso realizará na vida de todos aqueles que morreram em Cristo (João 14.3). Ao ressuscitar Lázaro, Ele evidencia concretamente que também ressuscitará dentre os mortos aqueles que foram salvos; esta é a nossa viva esperança!


SINOPSE III
A doutrina bíblica da Ressurreição do Corpo mostra relevância para a esperança da vida eterna na vida do cristão.


■ CONCLUSÃO
Esta lição explorou o diálogo entre Jesus e Marta, onde se manifestaram as dúvidas da irmã de Maria juntamente com as questões referentes à doutrina da Ressurreição do Corpo. O milagre realizado na ressurreição de Lázaro ilustra uma verdade muito mais ampla e profunda: haverá um tempo em que aqueles que morreram em Cristo ressuscitarão e terão seus corpos gloriosamente transformados. Esta doutrina pode ser ilustrada por meio do episódio da ressurreição de Lázaro.


REVISANDO O CONTEÚDO


1. O que é que João 11.3 revela?
João 11.3 expressa a esperança de Maria e Marta em relação à chegada de Jesus para ajudá-las.

2. Qual é a primeira lição encontrada na resposta de Jesus a Marta?
Primeiro, é a soberania do Filho sobre a morte e a vida; ao se identificar como a “ressurreição”.

3. Qual é a segunda lição contida na resposta de Jesus a Marta?
Segundo, existe uma gloriosa promessa de vida para “quem crê em mim” (v.26). Assim sendo, aqueles que creem em Cristo recebem uma abundância de vida em todos os sentidos.

4. O que indica a expressão “nunca morrerá”?
A expressão “nunca morrerá”, mencionada no versículo 26, indica que embora o salvo em Cristo experimente a morte física, nunca enfrentará a morte espiritual.

5. Qual é a nossa esperança viva?
Ao ressuscitar Lázaro, Ele evidencia concretamente que também ressuscitará dentre os mortos aqueles que foram salvos; esta é a nossa viva esperança!


LIÇÃO        1     2    3    4    5    6    7    8    9    10    11    12    13  


   

quarta-feira, 23 de abril de 2025

LIÇÃO 6 - O BOM PASTOR E SUAS OVELHAS

 2° TRIMESTRE DE 2025  EBD ADULTOS


TEXTO ÁUREO
“Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.” 
(João 10.14)

VERDADE PRÁTICA
Jesus é  o Bom Pastor e nós, que pertencemos à sua Igreja, somos as ovelhas do seu rebanho.


LEITURA DIÁRIA

 Segunda – Ezequiel 34.2-4 

 ■ As ovelhas do aprisco precisam de ser bem tratadas


 Terça –
Ezequiel 34.6

 ■ Em que lugar estão as ovelhas do aprisco?


 Quarta – João 10.15,16
 ■ 
Jesus é a entrada acessível para as suas ovelhas


 Quinta – Hebreus 4.14,15
 ■ O Senhor é a entrada direta para o Deus Pai


 Sexta – 
João 10.12-14

 ■ A diferença entre o verdadeiro pastor e o mercenário

 Sábado –  João 10.2-4
 ■
Jesus é o Bom Pastor que orienta suas ovelhas



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 10.1-16
João 10
1 - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
2 - Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3 - A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas e as traz para fora.
4 - E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.
5 - Mas, de modo nenhum, seguirão 0 estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.
6 - Jesus disse-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.
7 - Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
8 - Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram.
9 - Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
10 - O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.
11 - Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
12 - Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.
13 - Ora, o mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado das ovelhas.
14 - Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
15 - Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.
16 - Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.



Hinos Sugeridos: 91 • 126 • 274 da Harpa Cristã



■ INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o capítulo 10 do Evangelho de João, destacando a figura de Jesus como o Bom Pastor,  aquEle que protege, cuida e orienta as suas ovelhas. Analisaremos o contexto em que nosso Senhor é descrito como “A Porta das Ovelhas” e a conexão desta imagem com o aprisco , das ovelhas, que representa o lugar de habitação do rebanho. Por fim, diferenciaremos as figuras do Bom Pastor e do mercenário, para que possamos reconhecer a voz do verdadeiro pastor de nossas almas.

Palavra-Chave: Cuidado

I – JESUS, A PORTA DAS OVELHAS
1. O contexto. Este capítulo é antecedido pelo capítulo 9, onde Jesus teve uma conversa breve com fariseus que tentavam encontrar algum ponto de discórdia para acusá-lo (João 9.40,41). No capítulo 10, o nosso Senhor interrompe esse diálogo após a cura de um cego de nascença, que foi expulso da sinagoga da cidade porque sabiam que o seu testemunho os incomodaria. No entanto, Jesus utilizou a parábola do Pastor e das Ovelhas para caracterizar os religiosos como falsos pastores e, mais especificamente, como mercenários. Este relato possui a mesma força da crítica aos falsos pastores presente na profecia de Ezequiel 34.1-10.

2. A Porta das Ovelhas. Nesta parábola de Jesus, contada no capítulo 10 de João, destacam-se dois pontos principais. Em primeiro lugar, Ele entra pela porta do aprisco onde se encontram as ovelhas (João 10.1-3). Em segundo lugar, Ele se refere a si mesmo como “a porta das ovelhas” (João 10.7). Nos primeiros versículos de João 10, sugere-se que aquele que passa pela porta do aprisco é o verdadeiro pastor, enquanto quem utiliza outros caminhos é associado a “ladrões e salteadores”. Assim, as ovelhas reconhecem a voz do verdadeiro pastor e não dão atenção ao mercenário. Além disso, Jesus afirma: “Eu sou a Porta” (João 10.7); e logo depois declara: “Eu sou o Bom Pastor” (João 10.11). Estas declarações são direcionadas aos líderes religiosos judeus, que podem ser vistos como falsos pastores do povo (João 10.11,14), pois não cuidavam, protegiam ou orientavam o povo de Deus.

3. A mensagem da porta. O significado contido na frase “Eu Sou a Porta” é bastante claro: existe apenas um caminho exclusivo para entrar no Reino de Deus, que é através da fé em Jesus Cristo. O nosso Senhor atua como a porta de acesso direto ao Pai (Hebreus 4.14,15), permitindo-nos aproximarmos dEle com ousadia e confiança (Hebreus 4.16). Para desfrutarmos de uma relação eterna e significativa com Deus, é essencial crer em Jesus, viver conforme os seus ensinamentos e obedecê-lo plenamente. O nosso Senhor é a “porta” pela qual todos os pecadores devem entrar.


SINOPSE I
Jesus é a porta das ovelhas, o único caminho para alcançar a salvação.



II – O APRISCO DAS OVELHAS
1. Parábola? Uma alegoria? O versículo 6 indica que a história narrada pelo nosso Senhor é uma parábola. Trata-se de uma narrativa, normalmente breve, que ensina através de uma alegoria. Assim, o Senhor Jesus comunicava as suas lições de forma sistemática utilizando a parábola. Desta forma, as figuras do Pastor e das Ovelhas servem como símbolos para ilustrar o ensinamento de Cristo sobre o pastoreio das ovelhas no aprisco.

2. O aprisco das ovelhas. O aprisco das ovelhas consistia, essencialmente, numa edificação de pedras que possuía apenas uma entrada (ou porta) por onde as ovelhas eram levadas para dentro ao entardecer (João 10.1). Essas ovelhas eram supervisionadas pelo porteiro, ou pastor, que se acomodava junto à entrada do abrigo para assegurar a proteção delas. Desta forma, a representação simbólica do abrigo remete à atividade pastoril que os judeus exerceram ao longo de várias gerações, assim como à relação religiosa entre os líderes judeus e a população. Portanto, atualmente, essa imagem simbólica da parábola pode ser relacionada ao vínculo da Igreja de Cristo com o Senhor Jesus, nosso Sumo Pastor (1 Pedro 5.4).

3. Um lugar de proteção. O aprisco das ovelhas simboliza também um espaço de proteção. Este local é defendido diretamente pelo Pastor do Rebanho, que está disposto a sacrificar-se, se necessário (João 10.11). Não existe lugar mais seguro do que aquele que está sob a vigilância e proteção do Sumo Pastor, o Senhor Jesus Cristo. O seu compromisso com o seu rebanho ficou evidente através da sua obra realizada no Calvário (João 19.30). Assim, as afirmações “Eu sou a porta” (v.9) e “Eu sou o bom pastor” (v.11) expressam essa realidade de cuidado por todos os que fazem parte do Corpo de Cristo (Colossenses 1.24).


SINOPSE II
Jesus é o aprisco das ovelhas. Ele garante segurança, assistência e pertencimento das ovelhas no Corpo de Cristo.



III – A DISTINÇÃO ENTRE O BOM PASTOR E O MERCENÁRIO
1. O Bom Pastor. O versículo 11 menciona que Jesus é o “Bom Pastor” que sacrifica a sua vida pelas ovelhas. Em contraste com o ladrão (v.10), que vem para roubar, matar e destruir, a missão do Bom Pastor é oferecer vida, tanto na perspectiva eterna/celestial da salvação, como na dimensão virtuosa da santidade enquanto forma de viver no mundo (João 20.31  • Romanos 8.29). A generosidade do Sumo Pastor é sem igual, pois ninguém pode defender as suas ovelhas como Ele faz. O nosso Senhor é indiscutivelmente o melhor dos pastores. Quem entra no seu aprisco encontra uma vida verdadeira.

2. O Mercenário. O versículo 12 apresenta a figura do mercenário. Ao contrário do Bom Pastor, que se sacrifica pela vida das ovelhas, o mercenário opta por fugir diante do perigo, dispersando e roubando as ovelhas. Não demonstra zelo nem cuidado por elas. Por essa razão, é simbolizado como ladrão e bandido. Assim, enquanto 0 Bom Pastor promove a vida, o mercenário traz consigo a morte; em vez de construir, ele destrói tudo o que encontra pelo caminho. Ele abandona as ovelhas à sua própria sorte. A representação do mercenário ilustra 0 caráter dos falsos líderes e mestres fraudulentos que procuram constantemente semear divisões entre o povo de Deus.

3. Lobos vorazes X o Bom Pastor. Os lobos aproximam-se do aprisco para atacar as ovelhas apenas quando percebem que o mercenário não está atento à sua chegada. 0 mercenário, por sua vez, opta por fugir e abdica das suas responsabilidades: “Mas o mercenário que não é pastor, de quem não são as ovelhas, foge, e o lobo arrebata e dispersa” (João 10.12). Não é por acaso que o apóstolo Paulo descreve esses “lobos vorazes” como sendo os falsos mestres que promovem doutrinas enganosas e comprometem a fé recebida do Evangelho, iludindo e levando consigo as ovelhas desatentas (Atos 20.29,30). Estes têm intenções destrutivas (2 Coríntios 2.17), geram divisões no rebanho (Tito 3.10) e dispersam as ovelhas (1 João 2.18,19; 4.1-3). Por essa razão, nosso Senhor se apresenta como a Porta das Ovelhas, o Bom Pastor (Mateus 7-13,14  • Lucas 13.24).


SINOPSE III
As ações do Bom Pastor distinguem-se das do mercenário. Ao contrário deste, o Bom Pastor dá a sua própria vida, demonstra generosidade e protege as ovelhas.


■ CONCLUSÃO
O Senhor afirmou que as suas ovelhas conhecem a sua voz e a reconhecem, seguindo-a (João 10.27). Desta forma, aqueles que pertencem ao grande rebanho do Sumo Pastor têm a alegria de conhecer e reconhecer a sua voz. Assim sendo, não devemos perder tempo ouvindo a voz do lobo. A voz do Bom Pastor é mais do que suficiente para nos guiar ao longo da nossa caminhada na vida cristã.


REVISANDO O CONTEÚDO


1. Qual foi a finalidade de Jesus ao utilizar a parábola do Pastor e das Ovelhas? 
Jesus utilizou a parábola do Pastor e das Ovelhas para caracterizar os religiosos como falsos pastores e, mais especificamente, como mercenários.

2. Qual é a mensagem evidente da afirmação “Eu Sou a Porta”?
O significado contido na frase “Eu Sou a Porta” é bastante claro: existe apenas um caminho exclusivo para entrar no Reino de Deus, que é através da fé em Jesus Cristo.

3. O que constituía o aprisco das ovelhas?
O aprisco das ovelhas consistia, essencialmente, numa edificação de pedras que possuía apenas uma entrada (ou porta) por onde as ovelhas eram levadas para dentro ao entardecer (João 10.1).

4. Qual é a missão do Bom Pastor?
A missão do Bom Pastor é oferecer vida, tanto na perspectiva eterna/celestial da salvação, como na dimensão virtuosa da santidade enquanto forma de viver no mundo (João 20.31; Romanos 8.29).

5. De que forma você pode caracterizar 0 Mercenário?
O mercenário opta por fugir diante do perigo, dispersando e roubando as ovelhas. Não demonstra zelo nem cuidado por elas.


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segunda-feira, 21 de abril de 2025

LIÇÃO 5 - A VERDADE QUE LIBERTA

 2° TRIMESTRE DE 2025  EBD ADULTOS


TEXTO ÁUREO
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
(João 8.32)

VERDADE PRÁTICA
O Verbo Divino representa a Verdade que se manifesta na história para libertar o pecador.


LEITURA DIÁRIA

 Segunda – Mateus 20.18 • João 8.20 

 ■ A consciência de Jesus a respeito de sua hora


 Terça – João 7.16

 ■ A doutrina de Jesus, a verdade do Pai


 Quarta – João 8.14
 ■ 
A verdade sobre si mesmo


 Quinta – João 14.6
 ■ Jesus é a verdade encarnada


 Sexta – 
João 8.31,32

 ■ A verdade que o mundo precisa conhecer

 Sábado – João 8.41-47
 ■ Jesus testifica de si mesmo como a Verdade do Pai



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 7.16-18, 37,38 • 8.31-36

João 7
16 - Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
17 - Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.
18 - Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
...
37 - E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
38 - Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.


João 8
31 - Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sereis meus discípulos.
32 - E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
33 - Responderam-lhe: somos descendência de Abraão, e nunca serviremos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
34 - Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.
35 - Ora, o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
36 - Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.


Hinos Sugeridos: 116 • 235 • 261 da Harpa Cristã



■ INTRODUÇÃO
O Senhor Jesus simboliza a verdade que é apresentada no Evangelho de João. Neste estudo, iremos explorar a manifestação do Senhor como a Verdade em Jerusalém, a resistência dos escribas e fariseus a essa ' verdade e, por fim, o poder da verdade que oferece liberdade ao pecador. Compreender Jesus como a verdade encarnada de Deus está ligado à verdadeira vida e liberdade em Cristo.

Palavra-Chave: Liberdade

I – JESUS, A VERDADE EM JERUSALÉM
l. Da Galileia para Jerusalém. O capítulo 7 do Evangelho de João revela que Jesus estava na Galileia e não se dirigia | a Jerusalém, pois os judeus I planejavam matá-lo (Jo 7.1). Apesar dos conselhos dos seus irmãos para que subisse a Jerusalém, Jesus tinha plena consciência de que não era sob a influência deles que Ele iria a cidade santa, mas sob a orientação do Pai (João 7.5,6). Assim, em obediência ao Pai em todas as situações (João 5.19,20  6.38  8.29), Jesus subiu discretamente a Jerusalém durante a Festa dos Tabernáculos (João 7.10,14). Ao afirmar que o seu “tempo” ainda não havia chegado, Jesus referia-se ao momento em que se entregaria aos seus inimigos e seria crucificado, morto e sepultado para cumprir a justiça divina: “Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte” (Mateus 20.18  João 8.20).

2. A verdade na Festa dos Tabernáculos. Nos versículos 10 a 13, Jesus evitou o assédio do povo até que, durante a festa, subiu ao Templo e começou a ensinar (João 7.14). Ele estava ciente de que havia uma divisão de opiniões sobre Ele entre as pessoas. Por isso, afirmou: “A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou” (João 7.16). Muitos acreditavam que Jesus era um grande profeta, mas não o Messias. No entanto, quem se encontrava ali diante deles era o Verbo encarnado de Deus. Ele era realmente o Filho de Deus e tudo o que ensinava continha a única verdade que o mundo desconhecia. Apenas o Filho de Deus poderia declarar: “Eu sou a verdade” (João 14.6).

3. Vivendo na verdade. Os versículos 16 a 19 referem-se à doutrina que Jesus transmitia. Esta doutrina provinha do Pai, e para cumprir a sua vontade era necessário entender a verdade revelada pelo Pai em Cristo (v.17). O Senhor Jesus é a Verdade, a mesma verdade que se manifestou em Jerusalém, que esteve presente na Festa dos Tabernáculos e que, através do Espírito Santo, se faz presente entre nós hoje. Por isso, Ele nos convoca não só a conhecer, mas também a viver essa verdade.


SINOPSE I
Jesus encontrava-se na Galileia e, sendo a Verdade revelada de Deus, dirigiu-se a Jerusalém.



II – JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS
l. A verdade no episódio da mulher adúltera. No capítulo 8 do Evangelho de João, a Verdade, representada pelo Senhor Jesus, é posta à prova pelos líderes judeus. Enquanto Ele ensinava uma multidão ansiosa por mais milagres no pátio do Templo, os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério para ser julgada publicamente (João 8.3-5). De acordo com a Lei, a mulher deveria ser apedrejada e, por isso, questionaram Jesus sobre o caso, acusando-o de contrariar a Lei. O nosso Senhor respondeu: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (João 8.7). Ninguém teve coragem de lançar uma pedra contra aquela mulher. A verdade que Cristo nos traz revela a consciência das nossas faltas. Assim, quando somos impactados por essa verdade, encontramos libertação dos nossos pecados.

2. Jesus, a Verdade revelada. O episódio da mulher apanhada em adultério ilustra a resistência dos escribas e fariseus em aceitar a verdade que Jesus representa. Isso nos permite concluir que, independentemente do grau de resistência que o ser humano possa manifestar, nada consegue obstruir a verdade de Jesus. Não é por acaso que Ele próprio declarou: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e A VERDADE, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6 - grifo nosso). Esta verdade não é apenas genérica; é uma verdade encarnada. Também não se trata de um caminho qualquer, mas sim do único caminho para alcançar Deus. O nosso Senhor é a Verdade única de que todos precisamos.

3. A Verdade que o mundo precisa conhecer. Muitas pessoas procuram a verdade na filosofia através de um conjunto ético que guie as suas vidas. Outras examinam essa verdade na lógica, utilizando a ciência como forma de compreender o mundo. Há ainda quem busque a verdade no esoterismo. A realidade é que o mundo carece do entendimento da Verdade única, que se manifesta como uma realidade divina, plena em Deus, que se separa deste mundo enquanto mantém uma relação com os seus habitantes (Colossenses 2.9,10). Isso só pode ser alcançado por meio de uma conexão viva com a Pessoa bendita de Jesus, o nosso Salvador.


SINOPSE II
Jesus é a Verdade que expôs à consciência dos escribas e fariseus os seus pecados.



III – JESUS, A VERDADE QUE LIBERTA O PECADOR
l. A verdade que liberta. A passagem de João 8.31-38 está intimamente relacionada com o relato da mulher adúltera. Assim, a vida do pecador que se arrepende estará garantida se realmente permanecer em Jesus (João 8.31). Dessa maneira, o pecador alcançará o conhecimento da verdade e, por meio dela, será libertado da servidão do pecado (vv.34,36). Portanto, o encontro com a Verdade que é Cristo rompe todas as correntes do pecado. O Senhor Jesus Cristo é aquEle que proporciona verdadeira libertação à vida do pecador.

2. 0 que é a verdade? No Evangelho de João, fica evidente que a “verdade” referida não se relaciona com a verdade filosófica, ou seja, com os conceitos de verdade debatidos nas obras de filosofia. A verdade mencionada em João é aquela que liberta o ser humano do domínio do pecado, manifestada e revelada na figura de Jesus (João 14.6). Essa verdade proporciona libertação, restauração e uma nova vida para aqueles que se aproximam dEle. Em Jesus, alcançamos a verdadeira liberdade.

3. Verdadeiramente livres. As Escrituras Sagradas revelam a verdadeira natureza do ser humano distante de Deus: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Romanos 5.12). Desta forma, a Bíblia mostra que toda a humanidade está cativa pelo pecado e sob o poder do Inimigo. Assim, aqueles que verdadeiramente são livres estão inclinados às coisas do Espírito; Satanás não consegue exercer influência sobre eles; o poder de Deus, por meio da ação do Espírito Santo, revela-se gloriosamente em nosso caráter (2 Coríntios 5.17  Efésios 2.1-7). A verdadeira liberdade em Cristo está ligada à nossa semelhança com Ele enquanto ainda vivemos neste mundo.


SINOPSE III
Jesus é a Verdade que proporciona liberdade à vida do pecador.



■ CONCLUSÃO
A verdadeira liberdade só pode ser encontrada em Cristo. Portanto, aqueles que conhecem a Cristo e se mantêm na sua verdade não estão mais aprisionados pelo domínio do pecado ou de Satanás. A verdade de Cristo proporciona uma autêntica liberdade dentro de nós. Por isso, é urgente que o mundo venha a conhecer a Cristo. Não existe solução para o mundo sem levar em conta a mensagem e a obra do Senhor Jesus.


REVISANDO O CONTEÚDO


1. A que se referia Jesus ao afirmar que o seu “tempo” ainda não tinha chegado? 
Ao afirmar que o seu “tempo” ainda não havia chegado, Jesus referia-se ao momento em que se entregaria aos seus inimigos e seria crucificado, morto e sepultado para cumprir a justiça divina.

2. O que ocorre quando somos impactados pela Verdade que é Cristo?
A verdade que Cristo nos traz revela a consciência das nossas faltas. Assim, quando somos impactados por essa verdade, encontramos libertação dos nossos pecados.

3. De acordo com a lição, o que o mundo precisa saber?
A realidade é que o mundo carece do entendimento da Verdade única, que se manifesta como uma realidade divina, plena em Deus, que se separa deste mundo enquanto mantém uma relação com os seus habitantes (Colossenses 2.9,10).

4. Em que momento a vida do pecador está protegida?
A vida do pecador que se arrepende estará garantida se realmente permanecer em Jesus (João 8.31).

5. No que diz respeito ao pecado, o que revela a Bíblia?
A Bíblia mostra que toda a humanidade está cativa pelo Pecado e sob o poder do Inimigo.


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