Este Blog tem por objetivo explorar temas relacionados à Educação Cristã e ao Ensino Bíblico. Acredito que o conhecimento das Escrituras é essencial para o crescimento espiritual e a formação de discípulos comprometidos. Neste espaço, compartilho insights, reflexões e recursos para enriquecer sua jornada de fé.
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terça-feira, 11 de março de 2025

UM GESTO DE AMOR

Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que embrulhe para presente. 

- "É pra minha mãe", diz com orgulho. 

O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo. Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja. Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não. 

O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão. O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe. Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia partido. O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos. Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete? Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora? Qual o problema? No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado do homem, a desconfiança por parte do garoto. 

Impaciente, ele perguntou:

- "Moço, está faltando alguma coisa?"

- "Não", respondeu o proprietário da loja. “É que de repente me lembrei de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada”. 

Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino:

- "Nem um sabonete?" 

O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da ideia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada. A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido. Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: o gesto de amor!

• Autor Desconhecido 

segunda-feira, 10 de março de 2025

TUDO QUE DEUS FAZ É PERFEITO


Há muito tempo, num reino distante, havia um rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia: 
- Meu Rei, não desanime, porque tudo que Deus faz é Perfeito. Ele nunca erra! 
Um dia, o rei saiu para caçar juntamente com seu súdito e uma fera da floresta o atacou. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este: 
- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado e não teria perdido o meu dedo! 
O servo respondeu: 
- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso lhe dizer que Deus é bom e mesmo que isso lhe pareça estranho, perder um dedo foi para o seu bem! Tudo o que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! 
O rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto e o rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso:
- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo! E o rei foi libertado. 
Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:
- Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu? 
O servo sorriu e disse: 
- Meu Rei, se eu estivesse junto com o senhor nessa caçada, certamente seria sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum! 

Moral da Estória
Tudo o que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! 


• Romanos 12:2

E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

sexta-feira, 7 de março de 2025

O PODER DA PORTA NEGRA

Há muito, muito tempo, havia um rei que era muito polêmico por causa de seus atos. Ele pegava os prisioneiros de guerra e levava para uma enorme sala.

Os prisioneiros eram enfileirados no centro da sala e o rei gritava: 

- Eu vou dar uma chance para vocês. Olhem para o canto direito da sala. 

Ao olharem, os prisioneiros viam alguns soldados armados de arco e flechas, prontos para ação. 

- Agora - continuava o rei - olhem para o canto esquerdo. 

Ao olharem, todos os presos notavam que havia uma terrível Porta Negra de aspecto dantesco. Crânios humanos serviam como decoração e a maçaneta era a mão de um cadáver. Algo horripilante só de imaginar, quanto mais para ver. 

O rei se posicionava no centro da sala e gritava: 

- Agora, escolham: o que vocês querem? Morrerem cravados de flechas ou... abrirem rapidamente aquela Porta Negra e entrarem lá dentro enquanto eu tranco vocês? Agora, decidam, vocês têm livre arbítrio. Escolham!

Todos os prisioneiros tinham o mesmo comportamento: na hora da decisão, eles chegavam perto da terrível Porta Negra de mais de quatro metros de altura, olhavam para os desenhos de caveiras, sangue humano, esqueletos, aspecto infernal, coisas escritas do tipo: “Viva a morte”, e decidiam: 

- Quero morrer flechado...

Um a um, todos agiam assim: olhavam para a Porta Negra e para os arqueiros da morte e diziam para o rei: 

- Prefiro ser atravessado por flechas a abrir essa Porta Negra e ser trancado lá dentro. 

Milhares optaram pelo que estavam vendo: a morte feia pelas flechas. 

Mas um dia, a guerra acabou. Passado algum tempo, um daqueles soldados do “Pelotão da Flechada” estava varrendo a enorme sala quando eis que surge o rei. O soldado, com toda reverência e meio sem jeito, perguntou: 

- Sabe, ó Grande rei, eu sempre tive uma curiosidade, não se zangue com minha pergunta, mas... o que tem além daquela Porta Negra? 

O rei respondeu: 

- Lembra que eu dava aos prisioneiros duas escolhas? Pois bem, vá e abra a Porta Negra. 

O soldado, trêmulo, virou cautelosamente a maçaneta e sentiu um raio puro de sol beijar o chão feio da enorme sala. Abriu mais um pouquinho a porta e mais luz e um gostoso cheiro de verde inundaram o local. O soldado notou que a Porta Negra abria para um caminho que apontava para uma grande estrada. Foi aí que o soldado percebeu: a Porta Negra abria para um caminho que apontava para uma grande estrada. Foi então que o soldado percebeu: a Porta Negra dava para a ... Liberdade! 


MORAL DA ESTÓRIA

Todos nós temos uma Porta Negra dentro da mente. Para uns, a Porta Negra é o medo do desconhecido. Para outros, é um cliente difícil, ou uma frus-tração qualquer do tipo medo de arriscar, medo de assumir, ou medo de se relacionar, ou medo de ser rejeitado, ou medo de inovar, ou medo de mudar ou medo de voar mais alto. Para alguns, a Porta Negra é a incerteza que a falta de preparo atemoriza. Ou uma trava imaginária que as inseguranças da vida fabricaram durante a educação. Mas, se você pode perder, você pode vencer. Se der um passo além do medo, você vai encontrar o raio de sol entrando em sua vida. Não se apavore com as aparências da era do caos que um mundo globalizado nos traz. Não se desespere com a crise. Decida avançar sem medo. Decida triunfar!

terça-feira, 30 de abril de 2024

DEUS NUNCA ERRA!


Há muito tempo, num reino distante, havia um rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia:

- Meu Rei, não desanime, porque tudo que Deus faz é Perfeito. Ele nunca erra!

Um dia, o rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta o atacou. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. 

O rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:

- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo!

O servo respondeu:

- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo o que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!

O rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. 

Após algum tempo, o rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. 

Quando já estava tudo pronto e o rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso: 

- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!

E o rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe: 

- Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu?

O servo sorriu e disse: 

- Meu Rei, se eu estivesse junto com o o senhor nessa caçada, certamente seria sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum!

MORAL DA HISTÓRIA

Tudo o que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!


Romanos 12:2

E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

ADOÇANDO A ALMA


Semana passada levei meus filhos a um restaurante.  Meu filho de seis anos perguntou se ele podia dar graças.  Quando concordamos, ele disse:

- Deus é bom.  Deus é maravilhoso.  Obrigado pela comida.  E eu ficarei ainda mais agradecido se mamãe nos der sorvete como sobremesa.  E liberdade e justiça para todos!  Amém!

Junto com as risadas dos outros clientes por perto, eu escutei uma mulher comentar:

- É isso que está errado com este País.  As crianças de hoje não sabem nem como rezar. Pedir sorvete a Deus!  Eu nunca vi isso!

Escutando isso, meu filho rebentou em lágrimas e me perguntou:

- Eu fiz alguma coisa errada?  Deus está zangado comigo? 

Enquanto eu o abraçava e lhe assegurava que ele havia feito uma oração maravilhosa e que Deus com toda certeza não estava zangado com ele, um cavalheiro mais idoso se aproximou da mesa.  Deu uma piscada para meu filho e disse:

- Eu fiquei sabendo que Deus achou que foi uma grande oração.

- Mesmo? - meu filho perguntou.

- Dou a minha palavra! - o homem respondeu.

Então, num sussurro teatral, ele acrescentou, indicando a mulher cujo comentário havia desencadeado aquela situação:

- Que pena que ela nunca tenha pedido sorvete a Deus.  Às vezes, um pouco de sorvete faz bem para a alma.

Naturalmente, eu comprei sorvete para meus filhos no fim da refeição. Meu filho olhou fixamente para o seu por um momento e, então, fez algo de que me lembrarei o resto de minha vida.  Ele pegou o seu "sundae" e, sem uma palavra, caminhou na direção da mulher e colocou em frente a ela.  Com um grande sorriso lhe disse:

- Aqui, este é para você.  Sorvete às vezes é bom para a alma; a minha já está bastante boa.


AUTOR DESCONHECIDO

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

OS TRÊS LEÕES


Numa determinada floresta havia três leões. Um dia o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse: 

- Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem três leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei? 

Os três leões souberam da reunião e comentaram entre si: 

- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter três reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido. 

Mas como descobrir? Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo onde cada um apresenta suas ideias, eles chegaram a um concenso.

O macaco se encontrou com os três felinos e contou o que eles decidiram:

- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil. 

- Montanha Difícil? Como assim? 

- É simples, ponderou o macaco. Decidimos que vocês três deverão escalar a Montanha Difícil. O que primeiro atingir o pico será consagrado o rei dos reis. 

A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada. O primeiro tentou. Não conseguiu: foi derrotado. O segundo tentou. Não conseguiu: foi derrotado. O terceiro tentou. Não conseguiu: foi derrotado. Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os três foram derrotados? Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:

- Eu sei quem deve ser o rei. 

Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.
- A senhora sabe? Mas como sabe? - perguntaram para a Águia. 

- É simples - confessou a sábia águia - eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram derrotados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha. O primeiro leão disse: “Montanha, você me venceu”! O segundo leão disse: “Montanha, você me venceu”! O terceiro leão também disse que fora vencido, mas, com uma diferença. Ele olhou para sua dificuldade e disse: - Montanha, você me venceu... por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo. 

- A diferença, - completou a águia - é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema: é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros. Os animais da floresta aplaudiram com entusiasmo o terceiro leão, que foi coroado rei entre os reis. 

MORAL DA HISTÓRIA:
Não importa o tamanho dos problemas ou dificuldades que você tenha: seus problemas, quase sempre, já atingiram o nível máximo - mas você, não. Você ainda está crescendo. Você é maior que todos os seus problemas juntos. Você ainda não chegou ao limite de seu potencial e performance. 
A Montanha das Dificuldades tem tamanho fixo, limitado. 

E, lembre-se daquele ditado: “Não diga a Deus que você tem um grande problema. Diga ao problema que você tem um grande Deus!" 

Autor desconhecido

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

AS TRÊS ÁRVORES

 

Era uma vez... Haviam três árvores em uma colina no bosque. Elas  estavam discutindo suas esperanças e sonhos quando a primeira árvore disse: “Algum dia eu espero ser um cofre de tesouro. Eu vou estar cheia de ouro, prata e pedras preciosas. Vou ser decorada como uma bela escultura e todos veriam minha beleza.

Então a segunda árvore disse: “Algum dia serei um poderoso navio, levarei reis e rainhas pelas águas e velejarei pelos cantos do mundo. Todos se sentirão seguros em mim por causa da força do meu casco”.

Finalmente, a terceira árvore disse: “Eu quero crescer para ser a árvore mais alta e mais reta na floresta. As pessoas vão me ver no topo da colina e olhar para os meus ramos, e pensar que estou mais próxima de Deus, serei a maior árvore de todos os tempos e as pessoas sempre se lembrarão de mim. ”

Depois de alguns anos orando a Deus pelos seus sonhos, um grupo de madeireiros chegaram às árvores. Quando alguém chegou à primeira árvore, ele disse: “Parece uma árvore forte, acho que eu poderia vender a madeira para um carpinteiro” … e ele começou a cortá-la. A árvore estava feliz, porque sabia que o carpinteiro a transformaria em um cofre do tesouro.

Na segunda árvore, um lenhador disse: “Essa parece uma árvore forte, eu vou vendê-la para o estaleiro.” A segunda árvore estava feliz porque sabia que estava a caminho de se tornar um poderoso navio.

Quando os bois chegaram à terceira árvore, a árvore ficou assustada porque sabia que, se a cortassem, seus sonhos não se tornariam realidade.

Um dos madereiros disse: “Eu não preciso de nada especial dessa árvore, então eu vou apenas pegá-la.”, e ele a cortou.

Quando a primeira árvore chegou aos carpinteiros, ele fez uma caixa de alimentação para animais. Ela foi então colocado em um celeiro e encheram-na de feno. Não era por isso que ela orara.

A segunda árvore foi cortada e transformada em um pequeno barco de pesca. Seus sonhos de ser um poderoso navio e levar reis tinha chegado ao fim.

A terceira árvore foi cortada em pedaços grandes e deixada sozinha no escuro.

Os anos se passaram, e as árvores esqueceram seus sonhos. Então um dia, um homem e uma mulher vieram ao celeiro. Ela deu à luz e eles colocaram o bebê no feno na caixa de alimentação que foi feita a partir da primeira árvore.

O homem desejara um berço para o bebê, mas esta manjedoura era tudo o que ele tinha. A árvore podia sentir a importância deste evento e sabia que tinha realizado seu sonho, no seu interior havia o maior tesouro de todos os tempos.

Anos mais tarde, um grupo de homens entrou no barco de pesca feito a partir da segunda árvore. Um deles estava cansado e adormeceu. Enquanto eles estavam na água, uma grande tempestade surgiu e a árvore não achou que fosse forte o suficiente para manter os homens seguros. Eles acordaram o homem adormecido, e ele se levantou e disse “Paz” e a tempestade parou. Neste momento, a árvore sabia que tinha levado o Rei dos Reis em seu barco.

Finalmente, alguém veio e pegou a terceira árvore. Levaram-na pelas ruas, enquanto o povo zombava do homem que a carregava. Quando eles pararam, o homem foi pregado na árvore e levantado no ar para morrer no topo de uma colina. Quando chegou o domingo, a árvore chegou a perceber que era forte o suficiente para ficar no topo da colina e estar tão perto de Deus quanto era possível, porque Jesus havia sido crucificado nela.

Muitas vezes oramos e as coisas parecem estar fora de rumo, basicamente as orações não só parecem não ser atendidas como parece ocorrer exatamente o contrário do que pedimos ou precisamos.

Cada uma das árvores conseguiu o que queria, mas não do jeito que imaginara. Nem sempre sabemos quais são os planos de Deus para nós. Nós apenas sabemos que Seus caminhos não são nossos caminhos, mas Seus caminhos são sempre melhores.

7 Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.

8 Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.

9 Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.

Isaías 55.7:9

O VENDEDOR DE SAPATOS

 

Conta-se que uma fábrica de calçados, com a intenção de expandir suas vendas, decidiu que deveria exportar para a África e mandou para um país daquele continente dois vendedores para que eles pudessem verificar o potencial do mercado e iniciar as vendas.

Aos dois foram dadas as mesmas condições: hospedagem, locomoção, diárias, tabelas de preços e informações sobre os produtos, e ao final da primeira semana eles deveriam emitir um relatório à matriz no Brasil.

Um dos vendedores, antes de mandar o relatório ligou para o escritório da matriz, completamente abatido, fazendo o seguinte comentário: "Vocês devem suspender os planos de expansão e rever nossos investimentos neste país. Já comprei minha passagem de volta, pois vir para cá foi a maior roubada. Por aqui não vamos vender nada porque ninguém usa sapatos, todo mundo anda descalço!

O outro vendedor também ligou, mas ao contrário do primeiro, estava eufórico, quase não se continha e totalmente entusiasmado, assim falando: "Vocês devem ampliar os planos para nossos investimentos neste país. Podem contratar mais funcionários e aumentar a produção. Foi brilhante a idéia de vender nossos produtos por aqui. Vamos vender como nunca, porque aqui ninguém usa sapatos, todo mundo anda descalço... por enquanto! Basta começar a oferecer!”

Moral da história: 

O que você acabou de ler serve para ilustrar o quanto faz diferença a atitude de fé. Nos baseamos naquilo que achamos, em nossos preconceitos e impressões. Assim, constantemente "rotulamos" as pessoas, julgando por elas, e com isso perdemos excelentes possibilidades.

O PASTOR QUE FRACASSOU

 O Pastor que (não) fracassou

O Pastor de um pequeno vilarejo chegou à igreja animado para realizar mais um culto. Logo a hora começou a passar e o povo não chegava.

Depois de 15 minutos de atraso, entraram três crianças e depois de 20 minutos entraram dois jovens. Então o pastor resolveu começar a reunião com os cinco irmãos.

No decorrer do culto, entrou um casal que se sentou nos últimos bancos da igreja.

Quando o pastor fazia a pregação, entrou mais um senhor, meio sujo, com uma corda na mão.

Desapontado e sem entender o porquê da fraca participação dos fiéis, o pastor conduziu o culto animado e pregou com dedicação e zelo.

Quando voltava para a casa foi assaltado e espancado por dois ladrões que levaram a sua pasta onde estavam sua Bíblia e outros pertences de valor.

Chegando em casa, fazendo os curativos das feridas, ele descreveu aquele dia como:

1) o dia mais triste da sua vida,

2)  o dia mais fracassado do seu ministério,

3) o dia mais infrutífero da sua carreira.

Após cinco anos, o pastor resolveu compartilhar essa história com a igreja. Quando ele terminava de contar a história, um casal de grande destaque naquela região interrompeu-o e disse:

 - Pastor, o casal da história que se  sentou no fundo éramos nós. Estávamos à beira da separação em função de vários problemas e desentendimentos que havia no nosso lar. Naquela noite decidimos por fim ao nosso casamento, mas, primeiro, decidimos vir à  igreja para  deixarmos as nossas alianças e depois cada um seguiria o seu caminho. Entretanto, desistimos da separação depois de ouvirmos sua mensagem, naquela mesma noite. Como consequência, hoje, estamos aqui com o lar e a família restaurados.

Enquanto o casal falava,  um dos empresários mais bem sucedidos que ajudava no sustento daquela igreja acenava, pedindo para falar e ao lhe ser  dada a oportunidade disse:

- Pastor, eu sou aquele senhor que entrou meio sujo com uma corda na mão. Eu estava à beira da falência, perdido nas drogas, minha esposa e meus filhos tinham ido embora de casa por conta das minhas agressões. Naquela noite tentei suicidar-me, só que a corda arrebentou.  Então decidi comprar outra. Quando me pus a caminho para comprar uma outra corda, vi a igreja aberta, decidi entrar mesmo sujo e com a corda na mão.

O homem tomou fôlego e continuou:

- Naquela noite, a sua mensagem perfurou o meu coração e saí daqui com ânimo para viver. Hoje estou livre das drogas, minha família voltou para casa e me tornei o maior empresário da cidade.

Lá na porta da entrada do templo, um diácono gritou: 

- Pastor, eu fui um daqueles ladrões que o assaltaram. O outro morreu naquela mesma noite, quando realizávamos o segundo assalto. Naquela sua pasta, havia uma Bíblia. Eu passei a lê-la sempre que acordava pela manhã. Depois de tanto ler, resolvi participar dessa igreja.

O Pastor ficou em choque e começou a chorar junto com os fiéis.

Afinal aquela noite que ele considerava como uma noite de fracasso foi uma noite muito produtiva.

Moral da Estória

1 - Exerça o seu chamado (trabalho/missão) com dedicação e zelo, independente do número de participantes.

2 - Dê o seu melhor todos os dias, pois a cada dia você é um instrumento do bem para a vida de alguém.

3 - Nos piores dias da sua vida você ainda pode ser bênção na vida de alguém.

4 - O dia que você considera como o dia mais infrutífero da sua vida na terra, na verdade é o dia mais produtivo no mundo espiritual.

5- Deus usa as circunstâncias ruins da vida para produzir grandes vitórias.

6 - Nunca diga:"hoje Deus não fez nada", só pelo fato de seus olhos nada enxergarem!

Autor desconhecido

A CORUJA E O FALCÃO

 A Coruja e o Falcão

Certa vez um homem observou uma coruja que estava junto à janela. Ela caiu e o distraiu da oração, mas ele não deu muita importância a ela.

Nos outros dias, ele observou que a coruja permanecia naquele lugar e parecia que se estabelecera ali.

Dia após dia ele pôs-se a observar aquela coruja. Notou que ela quase não se movia. Começou a incomodar-se com aquela ave. Ela ocupava mais tempo de sua atenção que a oração.

Como veio parar ali, se não comia? 

Uma vez até chegou a mexer com ela para ver se realmente era uma coruja de verdade.

De tanto observar, notou que a ave era cega e isso encheu mais ainda sua cabeça de perguntas.

Até que, certo dia, notou que um falcão entrava na igreja com algo entre o bico.

Eram algumas minhocas ou algum inseto e que servia de alimento para a coruja.

Ele maravilhou-se com o que viu e chegou a coçar os olhos para ver se enxergava direito: O falcão entrava na igreja para alimentar a coruja, da mesma forma como faria com um de seus filhotes.

Imediatamente o piedoso homem começou a louvar o Senhor e a se perguntar a razão de tamanho milagre. Jesus diz que Deus cuida até dos pássaros com o cuidado de um pai.

Sentiu enorme consolação ao pensar em um Deus amoroso, que coloca um falcão para cuidar de uma mísera coruja. O que não faria Deus por ele?

Sentiu o coração vibrar ao perceber que Deus também cuidava dele com o mesmo carinho com que cuidava daquela ave.

No entanto sua consolação também lhe trouxe a moção interior de que Deus lhe revelava algo único.

Refletiu e decidiu vender tudo o que tinha e colocar-se ao único cuidado do Senhor.

Ponderou que era apegado demais aos seus bens e que Deus o chamava para viver uma vida de pobre, dependendo unicamente da providência divina, pois ele valeria mais que milhões de coruja.

Saiu de sua casa e colocou-se como mendigo na porta da mesma igreja que costumava freqüentar.

No entanto começou a ter dificuldades. As pessoas o tinham conhecido como rico comerciante e não entendiam porque ele estava ali.

Alguns achavam que tinha endoidecido; não lhe davam esmolas e ele começou a passar fome.

Desolado e entristecido, pensava que Deus o tinha abandonado. Renunciara a tudo para viver da providência de Deus e Deus não aceitara sua renúncia.

Revelou sua desolação e procurou um pastor.

Ao que o pastor lhe perguntou:

– Você tem certeza que foi Deus quem lhe pediu para viver como mendigo?

– Claro, a experiência com a coruja me mostrou que Deus sempre cuida de quem precisa, eu não tinha como duvidar! – Respondeu convicto.

O pastor o olhou serenamente e com muita compaixão lhe perguntou:

– Você tem certeza que Deus o chamava a ser coruja? Não lhe estaria chamando a ser falcão?


Moral da estória

Muitos agem como verdadeiros fariseus abdicando de tudo que tem para viver uma vida pobre que aguça a compaixão das pessoas.

Deus nos tem chamado para sermos falcões, libertando pessoas, levando amor, consolo e sustento.

É claro que Deus por vezes nos trata como à coruja, mas nos chamou para sermos como o falcão.

Se você decidir assumir seu papel como falcão, Deus lhe conduzirá exatamente onde há uma coruja precisando de alimento. 

CULPADO OU INOCENTE?

 Culpado ou Inocente?

Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento procuraram um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.

Disse o juiz:

- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor. Vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino, determinou o juiz.

Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO, de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem! 

O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a "vibração" aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

O que você fez? E agora? Como vamos saber qual seu veredicto? - perguntou o juiz contrariado.

- É muito fácil! - respondeu o homem - basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário dele.

Todos ficaram surpresos e, sem argumentos, liberaram o pobre homem!

Moral da estória

Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Lembre-se que a verdade muitas vezes está escondida nas entrelinhas e na perspicácia daqueles que a buscam.

A PARÁBOLA DO CAVALO

 A Parábola do Cavalo

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.

Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado. O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não se havia machucado. Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.

Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo. E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo. Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo.

Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguiu sair!


Moral da estória

Se você estiver "lá embaixo", sentindo-se pouco valorizado, quando, certos de seu "desaparecimento", os outros jogarem sobre você a terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio, lembre-se do cavalo desta estória. 

Não aceite a terra que jogaram sobre você: sacuda-a e suba sobre ela. E quanto mais jogarem, mais você aproveite para subir... Subir!

A ÁRVORE DOS PROBLEMAS

A Árvore dos Problemas

Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda. 

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu de seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra elétrica quebrou, ele cortou o dedo e, finalmente, no final do dia, o seu carro não funcionou. 

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa e, durante o caminho, o carpinteiro não falou nada. 

Quando chegaram a sua casa o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. 

Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos. 

Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa. Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro. 

Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.

“Ah – respondeu o carpinteiro – esta é a minha planta dos problemas. Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte.” 

“E você quer saber de uma coisa? – prosseguiu - Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior”. 

A ÁGUIA E AS GALINHAS

A Águia e as Galinhas

Um camponês criou um filhotinho de águia junto com suas galinhas, tratando-a da mesma maneira que tratava as galinhas, de modo que ela pensasse que também era uma galinha. Dando a mesma comida jogada no chão, a mesma água num bebedouro rente ao solo, e fazendo-a ciscar para complementar a alimentação, como se fosse uma galinha. E a águia passou a se portar como se uma galinha fosse.

Certo dia, passou por sua casa um naturalista, que vendo a águia ciscando no chão, foi falar com o camponês:

- Isto não é uma galinha, é uma águia!

O camponês retrucou:

- Agora ela não é mais uma águia, agora ela é uma galinha!

O naturalista disse:

- Não, uma águia é sempre uma águia. Vamos ver uma coisa...

Levou-a para cima da casa do camponês e elevou-a nos braços e disse:

- Voa, você é uma águia, assuma sua natureza!

Mas a águia não voou, e o camponês disse:

- Eu não falei que ela agora era uma galinha?

O naturalista disse:

- Amanhã, veremos...

No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram até o alto de uma montanha. O naturalista levantou a águia e disse:

- Águia, veja este horizonte, veja o sol lá em cima, e os campos verdes lá em baixo. Veja todas estas nuvens podem ser suas. Desperte para sua natureza, e voe como águia que você é...

A águia começou a ver tudo aquilo, e foi ficando maravilhada com a beleza das coisas que nunca tinha visto. Ficou um pouco confusa no inicio, sem entender o porquê tinha ficado tanto tempo alienada. Então ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou suas asas devagar e partiu num vôo lindo, até que desapareceu no horizonte azul.


Moral da estória:

Criam as pessoas como se fossem galinhas, mas elas são águias. Todos podemos voar se quisermos. Voe cada vez mais alto, não se contente com os grãos que lhe jogam para ciscar.

Nós somos águias, não temos que agir como galinhas, como querem que a gente seja. Uma mentalidade de galinha fica mais fácil para ser controlada, porque abaixa a cabeça para tudo, com medo. 

Conduza sua vida de cabeça erguida, respeitando os outros, sim, mas com medo, nunca!