▶ 3° TRIMESTRE DE 2024 ▶ EBD ADULTOS
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TEXTO ÁUREO
“Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina.” (Provérbios 21.1)
VERDADE PRÁTICA
Devemos reconhecer as autoridades humanas, mas não podemos atribuir-lhes um poder acima do que elas têm. Há um Deus no céu.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ester 6.14
■Hamã é levado apressadamente para o banquete preparado por Ester
Terça – Ester 7.2
■ A rainha Ester ofereceu um banquete denominado de “banquete de vinho”
Quarta – Ester 7.4-6
■ A rainha Ester denuncia Hamã e todo seu plano ao rei Assuero
Quinta – Ester 7.7,8
■ A ruína de Hamã é inevitavelmente confirmada
Sexta – Ester 7.9-10; cf. Provérbios 20.2
■ A reação física e verbal de Assuero vista como o terror de Hamã
Sábado – Lucas 12.2
■ Nada fica oculto ou encoberto diante do Deus Todo-Poderoso
■Hamã é levado apressadamente para o banquete preparado por Ester
■ A rainha Ester ofereceu um banquete denominado de “banquete de vinho”
■ A rainha Ester denuncia Hamã e todo seu plano ao rei Assuero
■ A ruína de Hamã é inevitavelmente confirmada
■ A reação física e verbal de Assuero vista como o terror de Hamã
■ Nada fica oculto ou encoberto diante do Deus Todo-Poderoso
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ester 7.1-10
1 – Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester,
2 – disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará.
3 – Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento.
4 – Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei.
5 – Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim?
6 – E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.
7 – E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei.
8 – Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que estava Ester. Então, disse o rei: Porventura, quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamã o rosto.
9 – Então, disse Harbona, um dos eunucos que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara para bem do rei, está junto à casa de Hamã. Então, disse o rei: Enforcai-o nela.
10 – Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.
Hinos Sugeridos: 392 • 394 • 398 da Harpa Cristã
■ INTRODUÇÃO
Na lição anterior, vimos como Deus agiu para alterar todo o cenário em Susã. Mardoqueu foi honrado e Hamã humilhado. As condições agora eram outras. Até a mulher e os amigos de Hamã já prenunciavam a sua derrota. Tudo será resolvido no segundo banquete oferecido por Ester.
Palavra-Chave: Denúncia e Livramento
I – O BANQUETE E A DENÚNCIA
1. A instabilidade de Hamã. O dia foi terrível para Hamã. Cedo, saiu de casa determinado a conseguir do rei a ordem de enforcamento de Mardoqueu. Durante o dia, serviu de guia para o cavalo que transportou seu desafeto judeu pelas ruas de Susã. Em casa, enquanto ouvia uma sentença totalmente desfavorável, chegaram os servos do rei para levá-lo apressadamente ao banquete preparado por Ester (Et 6.14). Hamã estava, certamente, muito perturbado. Ir a um banquete naquelas circunstâncias deve ter sido muito desconfortável.
2. O banquete do vinho. O banquete para o qual Ester convidou Assuero é chamado de “banquete do vinho” (Et 7.2). O contexto é o reino da Pérsia, no qual, assim como nos demais reinos pagãos de toda a história, o uso do vinho era comum nas festas e banquetes. O Antigo Testamento é enfático quanto aos seus terríveis males (Gn 9.20-27; 19.31-38; Pv 20.1; 23.29-35). Havia expressa proibição para os sacerdotes (Lv 10.8-11) numa demonstração da necessidade de se fazer uma clara distinção entre o santo e o profano, conforme acentua a Bíblia de Estudo Pentecostal. A abstinência total do vinho era condição para o voto do nazireado (Nm 6.2-4). Além disso, o texto veterotestamentário ressalta o belíssimo exemplo dos recabitas, que se abstiveram totalmente do vinho e foram honrados por Deus (Jr 35.6-19). No Novo Testamento, o ensino é não se embriagar com o vinho, mas encher-se do Espírito (Ef 5.18). Devemos fugir de toda a aparência do mal e nos abster totalmente de tudo o que não convém aos santos (1 Ts 5.22; 1 Co 6.10,12; 1 Pe 1.15).
3. “Qual é a tua petição?” Assuero estava mesmo determinado a saber o que inquietava a rainha, a fim de atendê-la. O fato de Ester comparecer em sua presença correndo risco de morte, e, no primeiro banquete, ter mantido suspense quanto ao que lhe afligia, deve ter levado Assuero a suspeitar que algo muito grave estava acontecendo. Daí sua prontidão a novamente inquirir-lhe: “Qual é a tua petição, rainha Ester? […] qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará” (Et 7.2). A essa altura, talvez o coração da rainha estivesse acelerado. Ela estava diante do rei e do algoz dos judeus e teria que ser firme em sua declaração. Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6). A mulher virtuosa sabe “[abrir] a boca com sabedoria”, sem perder a compostura (Pv 31.26).
SINOPSE I
O banquete e a denúncia de Ester demarcaram a tragédia de Hamã.
SINOPSE II
Com a revelação do plano, o rei ficou furioso contra a injustiça.
SINOPSE III
Deus providenciou um grande livramento na história do seu povo.
■ CONCLUSÃO
Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas que ele se converta e viva (Ez 33.11; 2 Pe 3.9). É o espírito rebelde e contumaz do homem que o leva à perdição (Lm 3.39; Ez 18.20,21). Hamã deu lugar ao ódio e planejou, de forma implacável e cruel, a morte de Mardoqueu e de todos os judeus do reino da Pérsia. Foi enforcado na própria forca que preparou (Et 8.10). Que o Senhor guarde nosso coração de toda a maldade!
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como foi a atitude de Ester diante de Assuero e Hamã?
Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6).
2. Qual a reação do rei diante da revelação do plano de extermínio do povo da rainha?
De surpresa ao fato de saber que se tratava do povo da rainha, já que até então Assuero não sabia que Ester era judia (Et 2.10).
3. Seria razoável que Assuero não conhecesse detalhes de seu próprio decreto?
Não era razoável que não tivesse conhecimento da extensão do decreto assinado em seu nome (Et 3.12,13). Todavia, não se pode presumir que um rei ou qualquer governante saiba, em detalhes, tudo o que acontece em seu palácio ou jurisdição.
4. Como Assuero interpretou a atitude de Hamã, de se lançar sobre o leito da rainha?
O rei voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima interpretação da cena: Hamã estaria querendo desonrar a rainha diante do próprio rei? (Et 7.8 – NAA).
5. Como se deu o fim de Hamã?
Haborna soube ser bem perspicaz para sugerir a forca para seu ex-superior. Ele não apenas informou ao rei que havia uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi sutil ao dizer: aquele que “falara para bem do rei” (Et 7.9). A insinuação foi explícita e o rei logo acatou.
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