▶ 3° TRIMESTRE DE 2024 ▶ EBD ADULTOS
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TEXTO ÁUREO
“E sucedeu que, nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra; pelo que um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele, e sua mulher, e seus dois filhos.”
(Rute 1.1)
VERDADE PRÁTICA
Servir a Deus não nos isenta de crises. Em qualquer circunstância, o segredo é permanecer fiel, confiando na providência divina.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rute 1.1 • Rute 4.21,22
■ O contexto do Livro de Rute remete aos juízes
■ O contexto do Livro de Rute remete aos juízes
Terça – Juízes 1.7-19
■ Um contexto de anarquia e infidelidade do povo hebreu
Quarta – Juízes 2.7-13 • Juízes 3.5-7
■ Israel atraído à idolatria dos cananeus
Quinta – Salmos 103.8 • Joel 2.13 • Romanos 2.4
■ Longanimidade e misericórdia de Deus
Sexta – Gênesis 49.10
■ O cetro não se afastará da tribo de Judá
Sábado – cf. Efésios 2.11-16
■ Boaz e Rute: O prenúncio da derrubada da parede de separação
■ Um contexto de anarquia e infidelidade do povo hebreu
■ Israel atraído à idolatria dos cananeus
■ Longanimidade e misericórdia de Deus
■ O cetro não se afastará da tribo de Judá
■ Boaz e Rute: O prenúncio da derrubada da parede de separação
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Rute 1.1-5
Rute 1
1 – E sucedeu que, nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra; pelo que um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele, e sua mulher, e seus dois filhos.
2 – E era o nome deste homem Elimeleque, e o nome de sua mulher, Noemi, e os nomes de seus dois filhos, Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá; e vieram aos campos de Moabe e ficaram ali.
3 – E morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com os seus dois filhos,
4 – os quais tomaram para si mulheres moabitas; e era o nome de uma Orfa, e o nome da outra, Rute; e ficaram ali quase dez anos.
5 – E morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim esta mulher desamparada dos seus dois filhos e de seu marido.
Hinos Sugeridos: 33 • 459 • 511 da Harpa Cristã
■ INTRODUÇÃO
O livro de Rute se destaca não apenas por sua beleza literária mas, principalmente, pela profundidade espiritual de sua mensagem. Fonte de inspiração para judeus e cristãos ao longo dos séculos, o livro narra uma história de amizade, amor e redenção. Uma extraordinária demonstração de como o Todo-poderoso trabalha em meio às crises para cumprir seus desígnios eternos. Ele transforma tristeza em alegria, perdas em ganhos, derrotas em vitórias. Rute nos apresenta Jeová-Jireh, o Deus que provê (Gênesis 22.14).
Palavra-Chave: Providência
I - A ORGANIZAÇÃO DO LIVRO
1. Na Bíblia Hebraica. O Livro de Rute pertence à terceira divisão ou seção da Tanakh, a Bíblia Hebraica, que é composta apenas dos livros do Antigo Testamento da Bíblia Cristã. Essa terceira seção é chamada Ketuvim ou Hagiógrafos (Escritos). A primeira seção é a Torá (Pentateuco) e a segunda é a Neviim (Profetas) (Lc 24.44). Dentre os Escritos, que são onze livros, estão os Megillot (cinco rolos), livros curtos lidos publicamente nas festas judaicas anuais: Cântico dos Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes e Ester. Em função de narrar fatos ocorridos durante a colheita, a leitura litúrgica de Rute era tradicionalmente feita durante o Shovuot (Pentecoste), a festa da colheita.
2. Na Bíblia Cristã. Enquanto a Bíblia Hebraica está dividida em três seções (Pentateuco, Profetas e Escritos), o Antigo Testamento da Bíblia Cristã é composto de quatro: Pentateuco, Poéticos, Históricos e Proféticos. Rute está categorizado como um livro histórico, por seu evidente gênero narrativo. Mas é identificado também por sua extraordinária beleza poética. Empregando estilo e linguagem próprios do hebraico clássico, o autor expõe aspectos subjetivos da vida dos personagens (Rt 1.12-21; 2.13,20; 3.1; 4.16). A obra está organizada em quatro capítulos, somando 85 versículos.
3. Autoria e data. Há uma diversidade de opiniões entre os eruditos acerca da autoria e data do Livro de Rute. Samuel é o autor mais provável. O Talmude, obra milenar de regulamentos e tradições judaicas, atribui a ele a autoria. A forma como o autor se refere a Jessé e Davi, parece indicar contemporaneidade e familiaridade com os personagens, o que também aponta para Samuel (Rt 4.17). Além disso, as características gerais da obra indicam uma atmosfera própria do início do período da monarquia de Israel. Sendo assim, o livro teria sido escrito no século X a.C.
SINOPSE I
Rute está categorizado como um livro histórico por causa do seu evidente gênero narrativo.
SINOPSE I
Rute está categorizado como um livro histórico por causa do seu evidente gênero narrativo.
II - O CONTEXTO HISTÓRICO
SINOPSE II
Os fatos narrados em Rute têm como contexto maior os dias dos juízes, caracterizados pela frase: “cada um fazia o que bem queria”.
III - PROPÓSITO E MENSAGEM
1. O cetro de Judá. Vários propósitos são atribuídos ao Livro de Rute. O principal e mais evidente deles é apresentar Davi como descendente de Judá, a tribo real da qual viria o Messias, “o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi” (Ap 5.5; cf . Rt 4.18 -22). Gênesis 49.10 diz: “O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos”. Embora Rúben fosse o primogênito de Jacó, seu ato de desonra ao leito do pai, deitando-se com sua concubina , fez com que perdesse a primogenitura – a posição de liderança (Gn 35.22; 49.4). A promessa feita a Abraão seguia, agora, pela descendência de Iudá. Sendo Samuel o autor do livro de Rute, o propósito de registrar a genealogia de Davi ganha ainda mais sentido, já que naquele tempo o rei de Israel era Saul, uffi benjamita (1Sm 9.1,2; 25.1).A ancestralidade de Davi o legitimava para o trono.
2. Amor e redenção. A mensagem principal de Rute é o amor de Deus e seu plano de redenção da humanidade. Como representantes de judeus e gentios, respectivamente, Boaz e Rute prenunciam a derrubada da parede de separação (Ef 2.11-16). A redenção é vista, o livro, nos sentidos literal e tipológico. Boaz é o parente remidor que preservou a descendência de EIimeleque, mas é, também, um tipo de Cristo, nosso Redentor (Is 59.20; Lc 1.68; Ef 1.7; Tt 2.14).
3. Fidelidade e altruísmo. O livro de Rute abre uma janela que nos permite ver que nem tudo eram trevas nos dias dos juízes. Havia um remanescente fiel, que temia a Deus e foi usado por Ele para cumprir seus propósitos (Jó 42.2). Em um mundo de crescente iniquidade, o justo vive pela fé (Hc 2.4; cf. Mt 24.12,13). Outra eloquente mensagem do livro é o valor do altruísmo em que predominava o egoísmo. Nos dias dos juízes, a maioria vivia segundo os seus próprios padrões e interesses (Jz 21.25). Noemi e Rute destoaram dessa máxima individualista. Sogra e nora não pensavam em si mesmas. O amor não é egoísta (1Co 13.5).
SINOPSE III
O Cetro de Judá, o Amor, a redenção, a fidelidade e o altruísmo são temas que se destacam ao longo do livro.
■ CONCLUSÃO
O livro de Rute nos ensina que, a despeito da incredulidade e dos pecados do homem, Deus sempre trabalha para cumprir os seus desígnios. Sem violar o princípio do livre-arbítrio humano, o Todo-poderoso conduz a história e executa seu plano eterno de redenção. O livro também nos mostra como a fidelidade de Deus se aplica às circunstâncias comuns da vida. Em tudo Ele é fiel (Is 64.4).
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como o livro de Rute é classificado na Bíblia Hebraica?
O Livro de Rute pertence à terceira divisão ou seção da Tanakh, a Bíblia Hebraica: Ketuvim ou Hagiógrafos (Escritos).
2. Como e por que o livro é categorizado na Bíblia Cristã?
Rute está categorizado como um livro histórico, por seu evidente gênero narrativo.
3. Que evidências apontam para a autoria de Samuel?
O Talmude, obra milenar de regulamentos e tradições judaicas, atribui a ele a autoria. A forma como o autor se refere a Jessé e Davi parece indicar contemporaneidade e familiaridade com os personagens, o que também aponta para Samuel (Rt 4.17).
4. Qual o contexto histórico de Rute?
O tempo dos Juízes.
5. Qual a principal mensagem do livro?
Vários propósitos são atribuídos ao Livro de Rute. O principal e mais evidente deles é apresentar Davi como descendente de Judá, a tribo real da qual viria o Messias, “o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi” (Ap 5.5; cf. Rt 4.18 -22).
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