▶ 1° TRIMESTRE DE 2025 ▶ EBD ADULTOS

TEXTO ÁUREO
“Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino. (Hebreus 1.8)
VERDADE PRÁTICA
O termo teológico “Filho de Deus” é título, sendo assim, a existência de Jesus é desde a eternidade junto ao Pai.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Salmos 8.4
■ O termo "filho" na Bíblia indica, muitas vezes, "a mesma espécie"
Terça – Amós 7.14
■ A expressão bíblica "os filhos dos profetas" equivale a expressão "os profetas"
Quarta – Mateus 23.30,31
■ A palavra "filho" indica também "a mesma índole"
Quinta – João 5.18
■ Jesus falava da sua divindade quando se disse Filho de Deus
Sexta – João 16.28
■ Jesus como Filho refere-se à sua origem divina, à mesma essência e natureza do Pai
Sábado – 1 João 4.15
■ Quem confessa que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 10.30-38
30 – Eu e o Pai somos um.
31 – Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem.
32 – Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual dessas obras me apedrejais?
33 – Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.
34 – Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses?
35 – Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),
36 – àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?
37 – Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.
38 – Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras, para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim, e eu, nele.
Hinos Sugeridos: 154 • 277 • 400 da Harpa Cristã
- 154 - DOCE NOME DE JESUS
- 277 - SALVO ESTÁS LIMPO ESTÁS
- 400 - EM JESUS
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■ INTRODUÇÃO
Essa porção bíblica do Evangelho de João é uma das mais contundentes em mostrar que o Filho é igual ao Pai. Afirmar que Jesus é o Filho de Deus, mas não o próprio Deus, é uma contradição em si mesma.
O embate de Jesus com os religiosos do templo de Jerusalém revela essa verdade. É isso que a presente lição pretende mostrar e explicar com sólidos fundamentos escriturísticos.
Palavra-Chave: Unidade
I – A DOUTRINA BÍBLICA DA RELAÇÃO DO FILHO COM O PAI
1. Ideia de filho. O conceito de filho no pensamento judaico implica a igualdade com o pai (Mateus 23.29-31). Uma das idéias de filho na Bíblia é a identidade de natureza, isso pode ser visto no paralelismo poético do salmista: “que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?” (Salmos 8.4). Esse paralelismo é sinonímico em que o poeta diz algo e em seguida repete esse pensamento em outras palavras. A ideia de “homem mortal” é repetida em “filho do homem”. Outro exemplo encontramos nas palavras de Jesus: “Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas” (Mateus 23.31). Isso porque os escribas e fariseus consideravam os matadores dos profetas como seus pais (Mateus 23.29,30).
2. Significado teológico. Indica igualdade de natureza, ou seja, mesma substância. É o que acontece com Jesus, Ele é chamado Filho de Deus no Novo Testamento porque Ele é Deus e veio de Deus. Jesus mesmo disse: “eu saí e vim de Deus” (João 8.42); “Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai” (João 16.28). Quando Jesus declarou: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (João 5.17), estava declarando que Deus é seu Pai; no entanto, os seus interlocutores entenderam com clareza meridiana que Jesus estava reafirmando a sua deidade, pois: “dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.18).
3. O Filho é Deus. Filho de Deus é uma expressão bíblica para referir-se à relação única do Filho Unigênito com o Pai. A expressão “Filho de Deus” revela a divindade de Cristo. Essa verdade está mais clara na Bíblia que o sol do meio-dia. Por isso, é estranho como pode haver tantos debates sobre o tema. O texto sagrado: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino” (Hebreus 1.8) é o mais crucial, pois é uma citação direta de Salmos 45.6,7. É importante prestar melhor atenção naquelas passagens conhecidas dos crentes: “O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade. Tu amas a justiça e aborreces a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros” (Salmos 45.6,7). Que história é essa de o Deus do versículo 7 estar ungindo o Deus do versículo 6? Isso tem intrigado alguns rabinos desde a antiguidade. Mas, a Epístola aos Hebreus traz a explicação e revela que Deus nessa passagem é uma referência a Jesus. A explicação está em Hebreus 1.8, trata-se do relacionamento entre o Pai e o Filho e que a unidade de Deus é plural.
SINOPSE I
A doutrina bíblica mostra a relação de unidade entre Deus Pai e seu Filho Unigênito.
II – A HERESIA DO SUBORDINACIONISMO
l. Orígenes. O Subordinacionismo é toda doutrina que declara ser o Filho subordinado ao Pai ou um deus secundário ou menos divino que o Pai. Os monarquianistas dinâmicos, ou adocionistas, e os arianistas são os principais representantes dessa heresia. Mas Orígenes (185-254), foi o seu principal mentor. Há, na vastíssima e complexa produção literária de Orígenes, idéias de acordo e contrárias à ortodoxia da igreja, como também idéias neoplatônicas e obscuras de modo que, desde a antiguidade, os estudiosos do assunto estão divididos. Ele exerceu grande influência no Oriente por mais de 100 anos. Nas controvérsias em Niceia, havia os que apoiavam Ário usando Orígenes como base; como também os que apoiavam Alexandre, opositor de Ário, também se baseando no mesmo Orígenes. Segundo seus críticos, parece que a Trindade defendida por ele era subordinacionista: O Filho subordinado ao Pai e o Espírito Santo subordinado ao Filho. No entanto, a Bíblia revela a igualdade das três pessoas da Trindade (Mateus 28.19 • 2 Coríntios 13.13).
2. No período pré-niceno. O Subordinacionismo foi, nos Séculos II e III, uma tentativa, ainda que equivocada, de preservar o monoteísmo, mas que negou a divindade absoluta de Jesus. Seus expoentes consideravam Cristo como Filho de Deus, inferior ao Pai. Eles afirmavam que o próprio Cristo declarava a sua inferioridade, e isso eles o faziam com base numa exegese ruim e numa interpretação fora do contexto de algumas passagens dos Evangelhos.
3. Métodos usados pelos subordinacionistas. Já estudamos, até agora, o ensino bíblico sobre Jesus como o verdadeiro homem e ao mesmo tempo o verdadeiro Deus. Somente Ele é assim, e ninguém mais no céu e na terra possui essa característica (Romanos 1.1-4; 9-5)- No entanto, os subordinacionistas pinçam as Escrituras aqui e ali se utilizando das passagens do Novo Testamento que apresentam o Senhor Jesus como homem e descartam e desconsideram as que afirmam ser Jesus o Deus igual ao Pai.
SINOPSE II
O Subordinacionismo afirma ser o Filho subordinado ao Pai, sendo, portanto, um deus secundário.
III – COMO O SUBORDINACIONISMO SE APRESENTA HOJE
1. No contexto islâmico. O Islamismo não considera Jesus como o Filho de Deus, mas como messias e profeta, e coloca Maomé acima dele. Nenhum cristão tem dificuldade em detectar o erro de doutrina (Efésios 1.21 7 • Filipenses 2.8-11). O Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que Jesus é o Filho de Deus, isso com base numa péssima interpretação, pois significaria uma relação íntima conjugal entre Deus e Maria. O mais grave é que seus líderes afirmam que os cristãos pregam esse absurdo (Judas 10). Lamentamos dizer que até mesmo Satanás e os seus demônios reconhecem que Jesus é o Filho do Deus Altíssimo (Marcos 5.7). A expressão “Filho de Deus” no Novo Testamento significa a sua origem e a sua identidade (João 8.42) e não segue o mesmo padrão de reprodução humana. Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Mateus 1.18, 20 • Lucas 1.35).
2. O movimento das Testemunhas de Jeová. Este confessa publicamente que crê na existência de vários deuses: o Deus Todo-poderoso, Jeová; depois o deus poderoso, Jesus; e em seguida outros deuses menores, incluindo bons e maus. Mas a fé cristã não admite a existência de outros deuses. É verdade que a Bíblia faz menção de deuses falsos. Se são falsos, não podem ser Deus (Gá1atas 4.8). Declara o apóstolo Paulo: “todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele” (1 Coríntios 8.6). Eis uma boa pergunta que incomoda as Testemunhas de Jeová: “Jesus Cristo é uma divindade falsa ou verdadeira?” Se a resposta for positiva, elas são obrigadas a reconhecer a divindade de Jesus e a Trindade; mas, se a reposta delas for negativa, elas estão admitindo que são seguidoras de um deus falso.
SINOPSE III
O Subordinacionismo se apresenta no contexto islâmico e das Testemunhas de Jeová.
■ CONCLUSÃO
O termo “filho” em relação a Jesus tem sido assunto de debate teológico desde o período dos Pais da Igreja. A interpretação bíblica que se faz é: Jesus é Filho Unigênito não porque foi gerado, mas sim porque é da mesma substância do Pai.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Por que Jesus é chamado “Filho de Deus” no Novo Testamento?
Jesus é chamado Filho de Deus no Novo Testamento porque Ele é Deus e veio de Deus.
2. O que revela a expressão “Filho de Deus” em relação a Jesus?
A expressão “Filho de Deus” revela a divindade de Cristo.
3. O que é Subordinacionismo?
O Subordinacionismo é toda doutrina que declara ser o Filho subordinado ao Pai ou um deus secundário ou menos divino que o Pai.
4. Por que o Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que Jesus é o Filho de Deus?
O Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que Jesus é 0 Filho de Deus, isso com base numa péssima interpretação, pois significaria uma relação íntima conjugal entre Deus e Maria.
5. Qual a pergunta que incomoda as Testemunhas de Jeová?
Eis uma boa pergunta que incomoda as Testemunhas de Jeová: “Jesus Cristo é uma divindade falsa ou verdadeira?”
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