Este Blog tem por objetivo explorar temas relacionados à Educação Cristã e ao Ensino Bíblico. Acredito que o conhecimento das Escrituras é essencial para o crescimento espiritual e a formação de discípulos comprometidos. Neste espaço, compartilho insights, reflexões e recursos para enriquecer sua jornada de fé.

sábado, 17 de maio de 2025

LIÇÃO 13 - RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA

 2° TRIMESTRE DE 2025  EBD ADULTOS


TEXTO ÁUREO
E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!"
(João 20.26)

VERDADE PRÁTICA
A Ressurreição de Cristo representa o ápice da esperança cristã.


LEITURA DIÁRIA

 Segunda – João 20.3-8 
 ■ João testemunhou e acreditou na ressurreição de Cristo


 Terça – João 21.24
 ■ João deu testemunho do que observou


 Quarta – João 20.9 
 Lucas 24.46,47
 ■ A fé da Igreja baseia-se nas palavras de Jesus


 Quinta – João 20.11-16
 ■ Maria Madalena avistou o Cristo ressurreto


 Sexta – 1 Coríntios 15.3-8
 ■ O apóstolo Paulo viu o Cristo Ressurreto


 Sábado – 1 Tessalonicenses 4.13-17
 ■ Paulo renovou a esperança daqueles que dormem em Cristo



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 20.19,20,24-31

João 20
19 – Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
20 – E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
...
24 – Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25 – Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
26 – E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!
27 – Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
28 – Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
29 – Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!
30 – Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
31 – Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.


Hinos Sugeridos: 42 • 187 • 400 da Harpa Cristã



■ INTRODUÇÃO
Chegamos à última lição deste trimestre. A palavra que a define é esperança. A ressurreição do nosso Senhor simboliza o ponto culminante da esperança cristã. Por meio dela, conseguimos reforçar a nossa fé em Cristo, promover a alegria em vez da tristeza, afastar o medo e acolher a mensagem destemida do Evangelho. Nesta lição, somos convidados a renovar a nossa esperança.

Palavra-Chave: Esperança

I – A APARIÇÃO DE JESUS CRISTO
1. “Paz seja convosco!” Na segunda vez que Jesus se revelou aos seus seguidores, tanto homens quanto mulheres, o ambiente era diferente. O sepulcro continuava vazio e os discípulos, ainda receosos, permaneciam escondidos dos olhares dos transeuntes do lado de fora da casa onde estavam reunidos, com portas e janelas fechadas (João 20.19). Era uma habitação em algum ponto da cidade de Jerusalém. Já não era mais de madrugada no primeiro dia da semana (20.1), mas sim a tarde daquele mesmo dia em que Maria Madalena comunicou aos discípulos que tinha visto e falado com Jesus ressuscitado (20.19). No entanto, eles mostravam ceticismo quanto à afirmação de Maria Madalena sobre ter encontrado Jesus vivo. Na verdade, os discípulos estavam ainda tomados pelo medo dos judeus e sentiam-se desprotegidos. De fato, tinham fugido para as suas casas quando Jesus foi preso, restando apenas Pedro e João posicionados à distância (João 19.27 • 20.10). Dias depois, após terem recebido o Espírito Santo como Consolador (20.22,23; cf.20.26), aqueles discípulos continuavam escondidos com as portas trancadas no mesmo local. Quando Jesus voltou a aparecer entre eles, repetiu por três vezes: “Paz seja convosco!”.

2. O registro das aparições de Jesus ressurreto. Entre a sua ressurreição e a ascensão ao Pai, que ocorreram num período de 40 dias, Jesus apareceu aos seus discípulos em pelo menos dez ocasiões. As suas aparições começaram com (1) Maria Madalena, junto ao túmulo vazio (João 20.11-18); (2) seguiram-se as mulheres que retornaram da sepultura para anunciar aos discípulos que o túmulo estava vazio (Mateus 28.8-10); (3) depois foi a vez de Pedro (Lucas 24.34  1 Coríntios 15.5); (4) e ainda os discípulos que estavam no caminho de Emaús ao anoitecer (Marcos 16.12  Lucas 24.13-32). Jesus também se revelou aos (5) discípulos reunidos num a casa em Jerusalém, quando Tomé não estava presente (Marcos 16.14  Lucas 24.36-43  João 20.9-25), e (6) posteriormente na presença de Tomé (João 20.26-31  1 Coríntios 15.5). A seguir, (7) apareceu a sete discípulos junto ao Mar da Galileia (João 21); (8) depois, fez aparições aos apóstolos e a mais de quinhentos seguidores (Mateus 28.16-20  Marcos 16.15-18 • 1 Coríntios 15.6); (9) dirigiu-se ainda a Tiago, seu meio irmão (1 Coríntios 15.7); (10) por fim, manifestou-se pela última vez durante a sua ascensão no Monte das Oliveiras (Marcos 16.19,20  Lucas 24.50-53  Atos 1.6-12). Todas estas aparições confirmam o fato da ressurreição de Cristo.

3. Preciosas lições. A primeira lição a reter é que a ressurreição de Cristo representa o ponto culminante da fé cristã. Paulo dirigiu-se aos coríntios, afirmando: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé” (1 Coríntios 15.14). A segunda lição revela que a ressurreição é um fato inquestionável que fortalece a certeza e a alegria de saber que Ele está vivo. A terceira lição diz respeito à renovação da esperança e à promessa da ressurreição dos mortos em Cristo (1 Tessalonicenses 4.14-16). Um dia seremos como o nosso Senhor.


SINOPSE I
A aparição de Jesus Cristo aos discípulos representa o ponto culminante da nossa fé e fortalece a nossa convicção de que Ele está vivo.


II – APARIÇÃO DE JESUS: ESPERANÇA E PLENA ALEGRIA
1. O medo deu lugar à esperança. Com a crucificação, morte e sepultamento de Jesus, o medo, a frustração e, por conseguinte, a desesperança, surgiram no coração dos seus discípulos. A cena dos dois discípulos no caminho de Emaús ilustra perfeitamente esse estado emocional dos seguidores de Jesus (Lucas 24.13-35). No entanto, quando Jesus se revela a eles, os seus rostos transformam-se imediatamente. Assim, a esperança substitui o medo e a frustração. O Cristo que venceu a morte renova a nossa esperança e afasta a desesperança.

2. A tristeza deu lugar à alegria. Quando se apresentou aos discípulos e lhes trouxe a paz, “os discípulos se alegraram ao ver o Senhor” (João 20.20). A magnífica notícia da ressurreição do Senhor e a sua subsequente aparição eliminaram a tristeza dos discípulos e encheram os seus corações de alegria. Estar na presença de Jesus Cristo ressuscitado é promover uma vida repleta de alegria, onde, mesmo nas situações mais difíceis, conseguim os manter a nossa capacidade de nos alegrar no Espírito de Deus.

3. Esperança e Alegria. A esperança e a alegria são algum as das virtudes cristãs mais relevantes que encontramos no Novo Testamento. O apóstolo Paulo refere-se à virtude da esperança junto da fé e do amor (1 Coríntios 13.13). Na Carta aos Gálatas, o apóstolo menciona a alegria como um dos componentes do Fruto do Espírito (Gá1atas 5.22). Assim, tanto a esperança quanto a alegria estavam presentes na manifestação de Jesus aos seus discípulos. Portanto, se cremos no Cristo que venceu a morte, estas duas virtudes devem ser evidentes nas nossas vidas com Ele.


SINOPSE II
A aparição de Jesus transformou o medo em esperança e a tristeza em plena alegria, renovando os corações dos discípulos.



III – APARIÇÃO DE JESUS: CONVICÇÃO FORTALECIDA
1. As dúvidas dissipadas. O episódio da incerteza de Tomé revela a dúvida que surgiu no coração do seguidor de Jesus. Durante algum tempo, Tomé revelou-se cético em relação à ressurreição do Senhor (João 20.25). No entanto, quando teve a oportunidade de encontrar Jesus e tocá-lo, todas as suas dúvidas foram prontamente dissipadas. O Cristo ressuscitado eliminou qualquer possibilidade de dúvida nos seus discípulos, reforçando, assim, a fé deles.

2. Fortalecimento da fé. Anteriormente cético, Tomé agora profere uma linda declaração de fé: “Senhor meu, e Deus meu!” (João 20.28). Ao longo da história da Igreja, encontramos indivíduos que, antes agnósticos ou céticos, hoje afirmam com firmeza a sua crença em Jesus Cristo como o Deus revelado nas Escrituras. Ter um encontro com o Ressurreto torna impossível continuar a duvidar como uma forma de rebeldia provocada pela idolatria humana (Romanos 1.21-23).

3. Fortalecimento da esperança. Além de proporcionar alegria e convicção, o Cristo ressuscitado expande a nossa esperança em relação ao futuro. Segundo as Escrituras, a promessa de que um dia os mortos ressuscitarão e receberemos um corpo glorificado baseia-se na ressurreição e glorificação do Senhor Jesus. Esta era uma doutrina essencial para o apóstolo Paulo (Atos 24.15; 1 Coríntios 15-12- 14). Assim, Paulo ensinava e defendia esta verdade ao longo do seu ministério (1 Tessalonicenses 4-14). Portanto, a ressurreição e a glorificação de Cristo servem como antecipação da ressurreição dos salvos que partiram e da glorificação  dos nossos corpos.


SINOPSE III
A aparição de Jesus dissipou as dúvidas, fortaleceu a fé e renovou a esperança dos discípulos.


■ CONCLUSÃO
Durante este trimestre, exploramos ensinamentos valiosos que nos ajudam a entender melhor a divindade de Jesus. O nosso Senhor é eterno; é diferente do Pai, mas igual a Ele; é Deus em sua essência; o Criador de tudo; e, por conseguinte, a fonte de toda salvação e vida espiritual. Este foi um dos propósitos que o evangelista redigiu seu Evangelho: para que possais crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, ao crerdes, tenhais vida em seu nome (João 20.31).


REVISANDO O CONTEÚDO


1. Como os discípulos se sentiam por ocasião da morte de Jesus?
Os discípulos estavam ainda tomados pelo medo dos judeus e sentiam-se desprotegidos.

2. Mencione pelo menos três momentos em que Jesus se manifestou aos seus discípulos.
As aparições de Jesus começaram com (1) Maria Madalena, junto ao túmulo vazio (João 20.11-18); (2) seguiram-se as mulheres que retornaram da sepultura para anunciar aos discípulos que o túmulo estava vazio (Mateus 28.8-10); 
(3) depois foi a vez de Pedro (Lucas 24.34  1 Coríntios 15.5).

3. Quais são as duas virtudes mencionadas pela lição sobre a aparição de Jesus? 
Esperança e alegria.

4. Qual é a bela afirmação de fé que Tome proferiu?
“Senhor meu, e Deus meu!” (João 20.28).

5. Em que eventos da vida do Senhor Jesus fundamenta a promessa de que um dia os mortos voltarão à vida e receberemos um corpo glorificado?
Baseia-se na ressurreição e glorificação do Senhor Jesus.


VOCABULÁRIO


Transeuntes: Quem está de passagem, não permanecendo por muito tempo num só lugar.
Ceticismo: Característica de quem é cético; comportamento da pessoa que duvida de tudo; descrente. 


NÃO SAIA SEM ANTES...


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