Este Blog tem por objetivo explorar temas relacionados à Educação Cristã e ao Ensino Bíblico. Acredito que o conhecimento das Escrituras é essencial para o crescimento espiritual e a formação de discípulos comprometidos. Neste espaço, compartilho insights, reflexões e recursos para enriquecer sua jornada de fé.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

LIÇÃO 6 - O BOM PASTOR E SUAS OVELHAS

 2° TRIMESTRE DE 2025  EBD ADULTOS


TEXTO ÁUREO
“Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.” 
(João 10.14)

VERDADE PRÁTICA
Jesus é  o Bom Pastor e nós, que pertencemos à sua Igreja, somos as ovelhas do seu rebanho.


LEITURA DIÁRIA

 Segunda – Ezequiel 34.2-4 

 ■ As ovelhas do aprisco precisam de ser bem tratadas


 Terça –
Ezequiel 34.6

 ■ Em que lugar estão as ovelhas do aprisco?


 Quarta – João 10.15,16
 ■ 
Jesus é a entrada acessível para as suas ovelhas


 Quinta – Hebreus 4.14,15
 ■ O Senhor é a entrada direta para o Deus Pai


 Sexta – 
João 10.12-14

 ■ A diferença entre o verdadeiro pastor e o mercenário

 Sábado –  João 10.2-4
 ■
Jesus é o Bom Pastor que orienta suas ovelhas



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 10.1-16
João 10
1 - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
2 - Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3 - A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas e as traz para fora.
4 - E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.
5 - Mas, de modo nenhum, seguirão 0 estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.
6 - Jesus disse-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.
7 - Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
8 - Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram.
9 - Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
10 - O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.
11 - Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
12 - Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.
13 - Ora, o mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado das ovelhas.
14 - Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
15 - Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.
16 - Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.



Hinos Sugeridos: 91 • 126 • 274 da Harpa Cristã



■ INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o capítulo 10 do Evangelho de João, destacando a figura de Jesus como o Bom Pastor,  aquEle que protege, cuida e orienta as suas ovelhas. Analisaremos o contexto em que nosso Senhor é descrito como “A Porta das Ovelhas” e a conexão desta imagem com o aprisco , das ovelhas, que representa o lugar de habitação do rebanho. Por fim, diferenciaremos as figuras do Bom Pastor e do mercenário, para que possamos reconhecer a voz do verdadeiro pastor de nossas almas.

Palavra-Chave: Cuidado

I – JESUS, A PORTA DAS OVELHAS
1. O contexto. Este capítulo é antecedido pelo capítulo 9, onde Jesus teve uma conversa breve com fariseus que tentavam encontrar algum ponto de discórdia para acusá-lo (João 9.40,41). No capítulo 10, o nosso Senhor interrompe esse diálogo após a cura de um cego de nascença, que foi expulso da sinagoga da cidade porque sabiam que o seu testemunho os incomodaria. No entanto, Jesus utilizou a parábola do Pastor e das Ovelhas para caracterizar os religiosos como falsos pastores e, mais especificamente, como mercenários. Este relato possui a mesma força da crítica aos falsos pastores presente na profecia de Ezequiel 34.1-10.

2. A Porta das Ovelhas. Nesta parábola de Jesus, contada no capítulo 10 de João, destacam-se dois pontos principais. Em primeiro lugar, Ele entra pela porta do aprisco onde se encontram as ovelhas (João 10.1-3). Em segundo lugar, Ele se refere a si mesmo como “a porta das ovelhas” (João 10.7). Nos primeiros versículos de João 10, sugere-se que aquele que passa pela porta do aprisco é o verdadeiro pastor, enquanto quem utiliza outros caminhos é associado a “ladrões e salteadores”. Assim, as ovelhas reconhecem a voz do verdadeiro pastor e não dão atenção ao mercenário. Além disso, Jesus afirma: “Eu sou a Porta” (João 10.7); e logo depois declara: “Eu sou o Bom Pastor” (João 10.11). Estas declarações são direcionadas aos líderes religiosos judeus, que podem ser vistos como falsos pastores do povo (João 10.11,14), pois não cuidavam, protegiam ou orientavam o povo de Deus.

3. A mensagem da porta. O significado contido na frase “Eu Sou a Porta” é bastante claro: existe apenas um caminho exclusivo para entrar no Reino de Deus, que é através da fé em Jesus Cristo. O nosso Senhor atua como a porta de acesso direto ao Pai (Hebreus 4.14,15), permitindo-nos aproximarmos dEle com ousadia e confiança (Hebreus 4.16). Para desfrutarmos de uma relação eterna e significativa com Deus, é essencial crer em Jesus, viver conforme os seus ensinamentos e obedecê-lo plenamente. O nosso Senhor é a “porta” pela qual todos os pecadores devem entrar.


SINOPSE I
Jesus é a porta das ovelhas, o único caminho para alcançar a salvação.



II – O APRISCO DAS OVELHAS
1. Parábola? Uma alegoria? O versículo 6 indica que a história narrada pelo nosso Senhor é uma parábola. Trata-se de uma narrativa, normalmente breve, que ensina através de uma alegoria. Assim, o Senhor Jesus comunicava as suas lições de forma sistemática utilizando a parábola. Desta forma, as figuras do Pastor e das Ovelhas servem como símbolos para ilustrar o ensinamento de Cristo sobre o pastoreio das ovelhas no aprisco.

2. O aprisco das ovelhas. O aprisco das ovelhas consistia, essencialmente, numa edificação de pedras que possuía apenas uma entrada (ou porta) por onde as ovelhas eram levadas para dentro ao entardecer (João 10.1). Essas ovelhas eram supervisionadas pelo porteiro, ou pastor, que se acomodava junto à entrada do abrigo para assegurar a proteção delas. Desta forma, a representação simbólica do abrigo remete à atividade pastoril que os judeus exerceram ao longo de várias gerações, assim como à relação religiosa entre os líderes judeus e a população. Portanto, atualmente, essa imagem simbólica da parábola pode ser relacionada ao vínculo da Igreja de Cristo com o Senhor Jesus, nosso Sumo Pastor (1 Pedro 5.4).

3. Um lugar de proteção. O aprisco das ovelhas simboliza também um espaço de proteção. Este local é defendido diretamente pelo Pastor do Rebanho, que está disposto a sacrificar-se, se necessário (João 10.11). Não existe lugar mais seguro do que aquele que está sob a vigilância e proteção do Sumo Pastor, o Senhor Jesus Cristo. O seu compromisso com o seu rebanho ficou evidente através da sua obra realizada no Calvário (João 19.30). Assim, as afirmações “Eu sou a porta” (v.9) e “Eu sou o bom pastor” (v.11) expressam essa realidade de cuidado por todos os que fazem parte do Corpo de Cristo (Colossenses 1.24).


SINOPSE II
Jesus é o aprisco das ovelhas. Ele garante segurança, assistência e pertencimento das ovelhas no Corpo de Cristo.



III – A DISTINÇÃO ENTRE O BOM PASTOR E O MERCENÁRIO
1. O Bom Pastor. O versículo 11 menciona que Jesus é o “Bom Pastor” que sacrifica a sua vida pelas ovelhas. Em contraste com o ladrão (v.10), que vem para roubar, matar e destruir, a missão do Bom Pastor é oferecer vida, tanto na perspectiva eterna/celestial da salvação, como na dimensão virtuosa da santidade enquanto forma de viver no mundo (João 20.31  • Romanos 8.29). A generosidade do Sumo Pastor é sem igual, pois ninguém pode defender as suas ovelhas como Ele faz. O nosso Senhor é indiscutivelmente o melhor dos pastores. Quem entra no seu aprisco encontra uma vida verdadeira.

2. O Mercenário. O versículo 12 apresenta a figura do mercenário. Ao contrário do Bom Pastor, que se sacrifica pela vida das ovelhas, o mercenário opta por fugir diante do perigo, dispersando e roubando as ovelhas. Não demonstra zelo nem cuidado por elas. Por essa razão, é simbolizado como ladrão e bandido. Assim, enquanto 0 Bom Pastor promove a vida, o mercenário traz consigo a morte; em vez de construir, ele destrói tudo o que encontra pelo caminho. Ele abandona as ovelhas à sua própria sorte. A representação do mercenário ilustra 0 caráter dos falsos líderes e mestres fraudulentos que procuram constantemente semear divisões entre o povo de Deus.

3. Lobos vorazes X o Bom Pastor. Os lobos aproximam-se do aprisco para atacar as ovelhas apenas quando percebem que o mercenário não está atento à sua chegada. 0 mercenário, por sua vez, opta por fugir e abdica das suas responsabilidades: “Mas o mercenário que não é pastor, de quem não são as ovelhas, foge, e o lobo arrebata e dispersa” (João 10.12). Não é por acaso que o apóstolo Paulo descreve esses “lobos vorazes” como sendo os falsos mestres que promovem doutrinas enganosas e comprometem a fé recebida do Evangelho, iludindo e levando consigo as ovelhas desatentas (Atos 20.29,30). Estes têm intenções destrutivas (2 Coríntios 2.17), geram divisões no rebanho (Tito 3.10) e dispersam as ovelhas (1 João 2.18,19; 4.1-3). Por essa razão, nosso Senhor se apresenta como a Porta das Ovelhas, o Bom Pastor (Mateus 7-13,14  • Lucas 13.24).


SINOPSE III
As ações do Bom Pastor distinguem-se das do mercenário. Ao contrário deste, o Bom Pastor dá a sua própria vida, demonstra generosidade e protege as ovelhas.


■ CONCLUSÃO
O Senhor afirmou que as suas ovelhas conhecem a sua voz e a reconhecem, seguindo-a (João 10.27). Desta forma, aqueles que pertencem ao grande rebanho do Sumo Pastor têm a alegria de conhecer e reconhecer a sua voz. Assim sendo, não devemos perder tempo ouvindo a voz do lobo. A voz do Bom Pastor é mais do que suficiente para nos guiar ao longo da nossa caminhada na vida cristã.


REVISANDO O CONTEÚDO


1. Qual foi a finalidade de Jesus ao utilizar a parábola do Pastor e das Ovelhas? 
Jesus utilizou a parábola do Pastor e das Ovelhas para caracterizar os religiosos como falsos pastores e, mais especificamente, como mercenários.

2. Qual é a mensagem evidente da afirmação “Eu Sou a Porta”?
O significado contido na frase “Eu Sou a Porta” é bastante claro: existe apenas um caminho exclusivo para entrar no Reino de Deus, que é através da fé em Jesus Cristo.

3. O que constituía o aprisco das ovelhas?
O aprisco das ovelhas consistia, essencialmente, numa edificação de pedras que possuía apenas uma entrada (ou porta) por onde as ovelhas eram levadas para dentro ao entardecer (João 10.1).

4. Qual é a missão do Bom Pastor?
A missão do Bom Pastor é oferecer vida, tanto na perspectiva eterna/celestial da salvação, como na dimensão virtuosa da santidade enquanto forma de viver no mundo (João 20.31; Romanos 8.29).

5. De que forma você pode caracterizar 0 Mercenário?
O mercenário opta por fugir diante do perigo, dispersando e roubando as ovelhas. Não demonstra zelo nem cuidado por elas.


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segunda-feira, 21 de abril de 2025

LIÇÃO 5 - A VERDADE QUE LIBERTA

 2° TRIMESTRE DE 2025  EBD ADULTOS


TEXTO ÁUREO
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
(João 8.32)

VERDADE PRÁTICA
O Verbo Divino representa a Verdade que se manifesta na história para libertar o pecador.


LEITURA DIÁRIA

 Segunda – Mateus 20.18 • João 8.20 

 ■ A consciência de Jesus a respeito de sua hora


 Terça – João 7.16

 ■ A doutrina de Jesus, a verdade do Pai


 Quarta – João 8.14
 ■ 
A verdade sobre si mesmo


 Quinta – João 14.6
 ■ Jesus é a verdade encarnada


 Sexta – 
João 8.31,32

 ■ A verdade que o mundo precisa conhecer

 Sábado – João 8.41-47
 ■ Jesus testifica de si mesmo como a Verdade do Pai



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 7.16-18, 37,38 • 8.31-36

João 7
16 - Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
17 - Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.
18 - Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
...
37 - E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
38 - Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.


João 8
31 - Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sereis meus discípulos.
32 - E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
33 - Responderam-lhe: somos descendência de Abraão, e nunca serviremos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
34 - Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.
35 - Ora, o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
36 - Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.


Hinos Sugeridos: 116 • 235 • 261 da Harpa Cristã



■ INTRODUÇÃO
O Senhor Jesus simboliza a verdade que é apresentada no Evangelho de João. Neste estudo, iremos explorar a manifestação do Senhor como a Verdade em Jerusalém, a resistência dos escribas e fariseus a essa ' verdade e, por fim, o poder da verdade que oferece liberdade ao pecador. Compreender Jesus como a verdade encarnada de Deus está ligado à verdadeira vida e liberdade em Cristo.

Palavra-Chave: Liberdade

I – JESUS, A VERDADE EM JERUSALÉM
l. Da Galileia para Jerusalém. O capítulo 7 do Evangelho de João revela que Jesus estava na Galileia e não se dirigia | a Jerusalém, pois os judeus I planejavam matá-lo (Jo 7.1). Apesar dos conselhos dos seus irmãos para que subisse a Jerusalém, Jesus tinha plena consciência de que não era sob a influência deles que Ele iria a cidade santa, mas sob a orientação do Pai (João 7.5,6). Assim, em obediência ao Pai em todas as situações (João 5.19,20  6.38  8.29), Jesus subiu discretamente a Jerusalém durante a Festa dos Tabernáculos (João 7.10,14). Ao afirmar que o seu “tempo” ainda não havia chegado, Jesus referia-se ao momento em que se entregaria aos seus inimigos e seria crucificado, morto e sepultado para cumprir a justiça divina: “Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte” (Mateus 20.18  João 8.20).

2. A verdade na Festa dos Tabernáculos. Nos versículos 10 a 13, Jesus evitou o assédio do povo até que, durante a festa, subiu ao Templo e começou a ensinar (João 7.14). Ele estava ciente de que havia uma divisão de opiniões sobre Ele entre as pessoas. Por isso, afirmou: “A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou” (João 7.16). Muitos acreditavam que Jesus era um grande profeta, mas não o Messias. No entanto, quem se encontrava ali diante deles era o Verbo encarnado de Deus. Ele era realmente o Filho de Deus e tudo o que ensinava continha a única verdade que o mundo desconhecia. Apenas o Filho de Deus poderia declarar: “Eu sou a verdade” (João 14.6).

3. Vivendo na verdade. Os versículos 16 a 19 referem-se à doutrina que Jesus transmitia. Esta doutrina provinha do Pai, e para cumprir a sua vontade era necessário entender a verdade revelada pelo Pai em Cristo (v.17). O Senhor Jesus é a Verdade, a mesma verdade que se manifestou em Jerusalém, que esteve presente na Festa dos Tabernáculos e que, através do Espírito Santo, se faz presente entre nós hoje. Por isso, Ele nos convoca não só a conhecer, mas também a viver essa verdade.


SINOPSE I
Jesus encontrava-se na Galileia e, sendo a Verdade revelada de Deus, dirigiu-se a Jerusalém.



II – JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS
l. A verdade no episódio da mulher adúltera. No capítulo 8 do Evangelho de João, a Verdade, representada pelo Senhor Jesus, é posta à prova pelos líderes judeus. Enquanto Ele ensinava uma multidão ansiosa por mais milagres no pátio do Templo, os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério para ser julgada publicamente (João 8.3-5). De acordo com a Lei, a mulher deveria ser apedrejada e, por isso, questionaram Jesus sobre o caso, acusando-o de contrariar a Lei. O nosso Senhor respondeu: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (João 8.7). Ninguém teve coragem de lançar uma pedra contra aquela mulher. A verdade que Cristo nos traz revela a consciência das nossas faltas. Assim, quando somos impactados por essa verdade, encontramos libertação dos nossos pecados.

2. Jesus, a Verdade revelada. O episódio da mulher apanhada em adultério ilustra a resistência dos escribas e fariseus em aceitar a verdade que Jesus representa. Isso nos permite concluir que, independentemente do grau de resistência que o ser humano possa manifestar, nada consegue obstruir a verdade de Jesus. Não é por acaso que Ele próprio declarou: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e A VERDADE, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6 - grifo nosso). Esta verdade não é apenas genérica; é uma verdade encarnada. Também não se trata de um caminho qualquer, mas sim do único caminho para alcançar Deus. O nosso Senhor é a Verdade única de que todos precisamos.

3. A Verdade que o mundo precisa conhecer. Muitas pessoas procuram a verdade na filosofia através de um conjunto ético que guie as suas vidas. Outras examinam essa verdade na lógica, utilizando a ciência como forma de compreender o mundo. Há ainda quem busque a verdade no esoterismo. A realidade é que o mundo carece do entendimento da Verdade única, que se manifesta como uma realidade divina, plena em Deus, que se separa deste mundo enquanto mantém uma relação com os seus habitantes (Colossenses 2.9,10). Isso só pode ser alcançado por meio de uma conexão viva com a Pessoa bendita de Jesus, o nosso Salvador.


SINOPSE II
Jesus é a Verdade que expôs à consciência dos escribas e fariseus os seus pecados.



III – JESUS, A VERDADE QUE LIBERTA O PECADOR
l. A verdade que liberta. A passagem de João 8.31-38 está intimamente relacionada com o relato da mulher adúltera. Assim, a vida do pecador que se arrepende estará garantida se realmente permanecer em Jesus (João 8.31). Dessa maneira, o pecador alcançará o conhecimento da verdade e, por meio dela, será libertado da servidão do pecado (vv.34,36). Portanto, o encontro com a Verdade que é Cristo rompe todas as correntes do pecado. O Senhor Jesus Cristo é aquEle que proporciona verdadeira libertação à vida do pecador.

2. 0 que é a verdade? No Evangelho de João, fica evidente que a “verdade” referida não se relaciona com a verdade filosófica, ou seja, com os conceitos de verdade debatidos nas obras de filosofia. A verdade mencionada em João é aquela que liberta o ser humano do domínio do pecado, manifestada e revelada na figura de Jesus (João 14.6). Essa verdade proporciona libertação, restauração e uma nova vida para aqueles que se aproximam dEle. Em Jesus, alcançamos a verdadeira liberdade.

3. Verdadeiramente livres. As Escrituras Sagradas revelam a verdadeira natureza do ser humano distante de Deus: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Romanos 5.12). Desta forma, a Bíblia mostra que toda a humanidade está cativa pelo pecado e sob o poder do Inimigo. Assim, aqueles que verdadeiramente são livres estão inclinados às coisas do Espírito; Satanás não consegue exercer influência sobre eles; o poder de Deus, por meio da ação do Espírito Santo, revela-se gloriosamente em nosso caráter (2 Coríntios 5.17  Efésios 2.1-7). A verdadeira liberdade em Cristo está ligada à nossa semelhança com Ele enquanto ainda vivemos neste mundo.


SINOPSE III
Jesus é a Verdade que proporciona liberdade à vida do pecador.



■ CONCLUSÃO
A verdadeira liberdade só pode ser encontrada em Cristo. Portanto, aqueles que conhecem a Cristo e se mantêm na sua verdade não estão mais aprisionados pelo domínio do pecado ou de Satanás. A verdade de Cristo proporciona uma autêntica liberdade dentro de nós. Por isso, é urgente que o mundo venha a conhecer a Cristo. Não existe solução para o mundo sem levar em conta a mensagem e a obra do Senhor Jesus.


REVISANDO O CONTEÚDO


1. A que se referia Jesus ao afirmar que o seu “tempo” ainda não tinha chegado? 
Ao afirmar que o seu “tempo” ainda não havia chegado, Jesus referia-se ao momento em que se entregaria aos seus inimigos e seria crucificado, morto e sepultado para cumprir a justiça divina.

2. O que ocorre quando somos impactados pela Verdade que é Cristo?
A verdade que Cristo nos traz revela a consciência das nossas faltas. Assim, quando somos impactados por essa verdade, encontramos libertação dos nossos pecados.

3. De acordo com a lição, o que o mundo precisa saber?
A realidade é que o mundo carece do entendimento da Verdade única, que se manifesta como uma realidade divina, plena em Deus, que se separa deste mundo enquanto mantém uma relação com os seus habitantes (Colossenses 2.9,10).

4. Em que momento a vida do pecador está protegida?
A vida do pecador que se arrepende estará garantida se realmente permanecer em Jesus (João 8.31).

5. No que diz respeito ao pecado, o que revela a Bíblia?
A Bíblia mostra que toda a humanidade está cativa pelo Pecado e sob o poder do Inimigo.


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quinta-feira, 17 de abril de 2025

LIÇÃO 4 – JESUS – O PÃO DA VIDA

 2° TRIMESTRE DE 2025  EBD ADULTOS


TEXTO ÁUREO
“Eu sou o pão da vida."
(João 6.48)

VERDADE PRÁTICA
Jesus é o Pão da Vida que sacia a fome espiritual de todo ser humano.



LEITURA DIÁRIA

 Segunda – João 6.30,31 

 ■ Jesus e a revelação do Pão do Céu


 Terça – João 6.41,42

 ■ Jesus, o Pão que desceu do céu


 Quarta – João 6.52-56
 ■
Jesus, a Verdade revelada nos símbolos da carne e do sangue


 Quinta – João 7.6-8
 ■
A chegada da presente hora de Jesus


 Sexta – 
João 8.31,32

 ■ Jesus, a Verdade que liberta

 Sábado – João 8.41-47
 ■ Jesus, a Verdade vinda do Pai



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 6.1-14

1 - Depois disso, partiu Jesus para o outro lado do mar da Galileia, que é o de Tiberíades.
2 - E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.
3 - E Jesus subiu ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos.
4 - E a Páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.
5 - Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?
6 - Mas dizia isso para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.
7 - Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhe bastarão, para que cada um deles tome um pouco.
8 - E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9 - Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?
10 - E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens
em número de quase cinco mil.
11 - E Jesus, tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também os peixes, quanto eles queriam.
12 - E quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.
13 - Recolheram-nos, pois, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.
14 - Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam:
Este é verdadeiramente o profeta que devia virão mundo.


Hinos Sugeridos: 15 • 291 • 432 da Harpa Cristã



■ INTRODUÇÃO
O Senhor multiplicou pães e peixes para saciar a fome de uma grande multidão. No entanto, Ele notou que as pessoas  estavam focadas apenas nas suas necessidades materiais,  preocupando-se unicamente em sa tisfa zer a sua fome  imediata. A lição desta semana visa demonstrar que somos dependentes de Deus. Essa dependência não se limita às necessidades materiais, mas, acima de tudo, refere-se à nossa necessidade espiritual, que só o “Pão da Vida” pode satisfazer plenamente.

Palavra-Chave: Vida

I – JESUS, A MULTIDÃO E O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO
l. A multiplicação de pães e peixes. O Evangelho de João relata um dos mais impressionantes milagres de Jesus, quando Ele conseguiu alimentar quase cinco mil homens com “cinco pães e dois peixinhos” (v.9). A narrativa do milagre dos pães e peixes está presente nos quatro Evangelhos (Mateus 14.13-21  Marcos 6.32-44  Lucas 9.10-17). No capítulo 6, versículo 1, João começa com a expressão: “Depois disso”. Esta frase refere-se aos acontecimentos que se seguiram às palavras de Jesus dirigidas aos judeus em Jerusalém, durante a provável Festa da Páscoa mencionada no capítulo 5.

2. O milagre. Como o único milagre mencionado nos quatro Evangelhos, o evangelista procura mostrar a multiplicação de pães e peixes neste capítulo como uma manifestação do poder ilimitado de Jesus. Por esta razão, ele destaca a imagem de Jesus ao alimentar uma imensa multidão composta por homens, mulheres, jovens e crianças que o seguiam. Na sua narrativa, João revela o poder criador e divino que é capaz de trazer à existência aquilo que anteriormente não existia (João 6.11-13). Assim, o milagre da multiplicação de pães e peixes distingue-se dos milagres  de cura e de outros tipos.

3. Qual era o interesse da multidão? Jesus percebeu que a multidão o seguia devido aos milagres e curas que realizava,  mas não para escutar a sua mensagem. Em Jerusalém, os líderes religiosos judeus não apenas rejeitavam-no como o Messias, como também procuravam a sua morte. Ao deixar Jerusalém, o Senhor desejou afastar-se para estar a sós com os discípulos, mas a presença da multidão frustrou este desejo (João 6.2). Ele notou que as pessoas não estavam interessadas em ouvir a sua palavra como Filho de Deus. No dia seguinte, encontrou novamente a multidão que queria mais pão e confrontou-a ao mostrar que buscava apenas alimento material, ignorando o verdadeiro pão do céu para as suas almas (João 6.27). A situação não é muito diferente hoje em dia, quando muitos se apressam atrás de milagres, mas poucos demonstram interesse pela Palavra de Deus. De fato, nosso Senhor compreende as necessidades humanas, mas Ele sabe que não são os grandes milagres que resolverão os problemas das pessoas, pois é preciso algo mais profundo para alimentar as almas.


SINOPSE I
No episódio do milagre da Multiplicação, Jesus percebeu que a multidão o seguida por outros interesses.



II – JESUS DESAFIA A FÉ DOS DISCÍPULOS
1. “E Jesus subiu ao monte”. Que monte seria este? Não existe uma designação específica para a localidade deste monte. Tal como em toda a região montanhosa, havia algumas elevações de terreno que, embora não fossem particularmente altas, podiam servir como um local adequado para Jesus se dirigir aos seus discípulos e à multidão. Assim, Ele subiu ao monte e sentou-se com os seus discípulos. A partir dali, nosso Senhor avistou uma multidão que se dirigia ao seu encontro. Por isso, decidiu testar um dos seus discípulos, Filipe, perguntando-lhe: “Onde compraremos pão para que estes comam?” (João 6.5,6). Todo o relacionamento de Jesus com os seus discípulos estava sempre fundamentado em um ensinamento.

2. O desafio para os discípulos. O Senhor utilizou a situação de uma multidão necessitada para transmitir aos seus discípulos uma valiosa lição. Nesse momento, os discípulos compreenderíam que muitos dos desafios da missão evangélica não podem ser superados apenas com o esforço humano. O discípulo Filipe foi colocado à prova por Jesus para enfrentar a dificuldade de alimentar essa multidão faminta (João 6.7-10). Aqui, o Senhor estava demonstrando a limitação humana em resolver problemas complexos. Naquele local, não havia comida suficiente nem possibilidade de compra para satisfazer as necessidades da multidão. O Senhor desafiava assim a fé dos discípulos, sempre com o intuito de promover o seu crescimento espiritual (João 6.6,14).

3. Uma lição de provisão. Os discípulos descobriram um menino que trazia consigo o lanche da tarde, contendo em seu alforje “cinco pães pequenos de cevada e dois peixinhos” (João 6.9). Jesus pegou esses pães e peixes, deu graças ao Pai e, por meio das suas mãos, realizou um milagre de multiplicação. A quantidade foi tão grande que precisaram buscar alguns cestos para distribuir os pães e os peixes à multidão e guardar o que restou. Assim, todos comeram até se saciar. A lição que tiramos deste episódio é que Deus nos surpreende com soluções extraordinárias. Ele manifesta o seu poder de provisão para aqueles que acreditam nEle.


SINOPSE II
No episódio do milagre da Multiplicação, nosso Senhor desafiou a fé de seus discípulos.



III – JESUS  O PÃO QUE DESCEU DO CÉU
1. Qual é o real interesse da multidão? No dia seguinte ao milagre da multiplicação dos pães e peixes, a multidão que havia participado buscava Jesus na região de Cafarnaum, conforme indicado em João 6.22 e 6.24. Ao encontrá-la, Jesus transmitiu uma mensagem clara e “disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes” (João 6.26). O Senhor compreendia que a percepção daquela multidão sobre Ele era puramente social; desejavam um líder que satisfizesse as suas necessidades materiais. No entanto, para além do pão físico, nosso Senhor queria oferecer-lhes o pão que desceu do céu (João 6.32,33). O povo não percebia que a multiplicação dos pães era apenas uma representação do verdadeiro pão da vida que Jesus tinha para dar. Nosso Senhor é o pão que realmente apazigua a fome do ser humano (João 6.27).
 
2. O Pão do Céu. Não é preciso debater a respeito da identidade do “pão do céu”,  pois trata-se do próprio Jesus. Nosso Senhor confirma a sua identidade divina quando diz: “Eu Sou”. Há, pelo menos, sete declarações somente no Evangelho de  João que autenticam essa identidade divina: l) “Eu sou o pão da vida” (6.35,48,51); 2) “Eu sou a luz do mundo” (8.12; 9.5); 3) “Eu sou a porta das ovelhas” (10.7,9); 4) 
“Eu sou o Bom Pastor” (10.11,14); 5) “Eu sou a ressurreição e a vida” (11.25); 6) “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (14.6); 7) “Eu sou a videira verdadeira” (15.1,5). Há uma comparação, no versículo 32, entre “o maná” na peregrinação de Israel, no deserto, sob a liderança de Moisés, com o “verdadeiro pão que desce do céu”, ou seja, o próprio Cristo, nosso Senhor, que afirma que quem se alimentar desse pão “viverá para sempre” (João 6.50,51).

3. O que é “comer o pão”? Observamos uma mudança nas palavras de Jesus ao passar de “o pão vivo que desceu do céu” para “o pão que eu der é a minha carne” (João 6.51). Mais tarde, o apóstolo Paulo fez uma associação simbólica entre o pão da Ceia do Senhor e a carne de Jesus, afirmando: “Isto é o meu corpo”; “isto é o meu sangue” (1 Coríntios 11.24,25). De forma evidente, ao mencionar a partilha da sua carne, o nosso Senhor refere-se à sua morte na cruz, onde oferece a sua vida em prol dos pecadores que se arrependem e creem no Evangelho, proporcionando-lhes salvação e vida eterna.


SINOPSE III
No dia seguinte ao milagre da Multiplicação, nosso Senhor afirmou ser o verdadeiro alimento espiritual do ser humano.



■ CONCLUSÃO
Nesta lição, com preendem os que Jesus é o Pão da Vida e se ofereceu por nós. Assim, aqueles que se alimentam de sua Palavra satisfazem a sua fome espiritual e recebem a vida eterna. O nosso Senhor é o pão que veio do céu, um alimento inextinguível que nos nutre para sempre. Por conseguinte, não devemos limitar-nos ao alimento material, que tem uma função fisiológica relevante, porém, passageira; aspiremos, portanto, ao alim ento celestial que proporciona vida em abundância eternamente!


REVISANDO O CONTEÚDO


1. Em quais dos Evangelhos se encontra o relato do episódio da multiplicação? 
A narrativa do milagre dos pães e peixes está presente nos quatro Evangelhos.

2. O que Jesus notou em relação à multidão?
Jesus percebeu que a multidão o seguia devido aos m ilagres e curas que realizava, mas não para escutar a sua mensagem.

3. Que ensinamento podemos extrair do episódio da multiplicação?
A lição que tiramos deste episódio é que Deus nos surpreende com soluções extraordinárias. Ele m anifesta o seu poder de provisão para aqueles que acreditam nEle.

4. Qual foi a mensagem clara que Jesus transmitiu à multidão?
Ao encontrá-la, Jesus transmitiu uma mensagem clara e “ disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes” (João 6.26).

5. Que alteração é visível nas palavras de Jesus em João 6.51?
Observamos uma mudança nas palavras de Jesus ao passar de “ o pão vivo 
que desceu do céu” para “ o pão que eu der é a minha carne” (João 6.51).


NÃO SAIA SEM ANTES...


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