▶ 2° TRIMESTRE DE 2025 ▶ EBD ADULTOS

TEXTO ÁUREO
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”
(João 1.14)
(João 1.14)
VERDADE PRÁTICA
O Verbo de Deus inseriu-se na história, assumindo a forma de homem para redimir os pecadores.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gênesis 3.15
■ O Verbo como a semente da mulher
Terça – Filipenses 2.5
■ Adorando o mesmo sentimento do Verbo divino
Quarta – Filipenses 2.6
■ O Verbo existe gloriosamente em forma de Deus
Quinta – Filipenses 2.7
■ O Verbo eterno tornou a forma humana e temporal
Sexta – Isaías 7.14
■ O Verbo é o nosso "Emanuel: Deus Conosco"
Sábado – Filipenses 2.8
■ O Verbo tornou-se semelhante aos homens
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 1.1-14
1 - No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 - Ele estava no princípio com Deus.
3 - Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.
4 - Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens.
5 - Ea luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 - Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7 - Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 - Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz.
9 - Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,
10 - Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.
11 - Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12 - Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,
13 - Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
14 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Hinos Sugeridos: 25 • 124 • 481 da Harpa Cristã
■ INTRODUÇÃO
Neste trimestre, vamos estudar o Evangelho de João. Em comparação com os outros três Evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas), o de João destaca-se especialmente por centrar-se no ministério de Jesus em Jerusalém.
O autor deste Evangelho, o apóstolo João, redigiu este valioso documento com a intenção de revelar a singularidade da natureza divina do nosso Senhor e, ao mesmo tempo, encorajar a fé dos seus discípulos. Que possamos também ser fortalecidos e inspirados na nossa fé em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.
Palavra-Chave: Encarnação
I – O EVANGELHO DE JOÃO
1. Autoria e data. O apóstolo João é o autor do Evangelho que leva o seu nome. A confirmação da sua autoria encontra-se no próprio texto (João 21.20,24) e também nos escritos dos denominados Pais da Igreja.
Admite-se que tenha sido escrito entre os anos 80 e 90 d.C. De acordo com estudiosos, o Evangelho de João apresenta uma doutrina genuína sobre a divindade de Jesus Cristo. Assim, as expressões “Verbo Divino” e “a Palavra que se fez Carne” são de grande importância neste quarto Evangelho.
2. O propósito do Evangelho. O Evangelho de João tem como um de seus propósitos levar o leitor a crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e, ao crer, encontrar a vida em seu nome (João 2031). Não é por acaso que os especialistas referem-se à primeira parte do primeiro capítulo como “o prólogo de João”, ou seja, a “apresentação” desse Evangelho (João 1.1-14). Neste trecho, o apóstolo apresenta Jesus como o Filho enviado de Deus ao mundo para fazer parte da história (João 1.1). Assim sendo, o Logos é a “Palavra Encarnada”.
3. A Natureza de Jesus. Apesar de o Evangelho de João sublinhar de forma clara a dimensão divina de Jesus, o apóstolo também aborda a sua natureza humana (João 8.39,40; 9.11). Neste sentido, o Evangelho não só realça a divindade de Jesus como Filho de Deus, mas também discute a sua humanidade por meio da morte expiatória do nosso Senhor em favor dos pecados da humanidade. Em João, tanto a divindade quanto a humanidade de Jesus são afirmadas.
SINOPSE I
O Evangelho de João foi redigido com o propósito de nos fazer crer que Jesus é o Verbo Divino e, por consequência, termos vida nEle.
II – JESUS, O VERBO DE DEUS
1. A revelação que ultrapassa o passado. Quando o apóstolo João redigiu a introdução do primeiro capítulo do seu Evangelho, “no princípio era o Verbo” (v.1), é provável que tenha como referência Gênesis 1.1. Esse primeiro versículo do Evangelho mostra que o Verbo é Deus “no princípio”, possuindo assim uma existência infinita, ou seja, não tem começo nem fim. Assim, muito além do passado, desde o princípio, o Verbo já existia com Deus, estava com Deus e é Deus (João 1.1).
2. A natureza fundamental do Verbo. Tal como Deus é eterno, também o Verbo o é. Mais adiante, em Apocalipse, o apóstolo João descreve o Verbo como “o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Apocalipse 1.8). Assim, conforme seu Evangelho, o evangelista apresenta Jesus como o “Logos de Deus”, a Palavra Encarnada que habita entre os homens. Portanto, enquanto “Verbo encarnado”, Jesus é reconhecido por muitos e adorado como Deus.
3. “No princípio era o Verbo” (João 1.1). Conforme já referimos, no grego do Novo Testamento, a palavra que se traduz por “verbo” é logos e significa “palavra”. O conceito de Logos traz consigo a noção de expressão tanto da razão quanto da linguagem. Nesse sentido a forma mais adequada de compreender este termo relaciona-se com as maneiras pelas quais Deus se manifesta ao ser humano. Assim, o conceito mais apropriado para logos encontra-se em Jesus, que representa a expressão da divindade, a Revelação de Deus.
O conceito mais apropriado para logos encontra-se em Jesus, que representa a expressão da divindade, a Revelação de Deus.
SINOPSE II
O Evangelho de João retrata Jesus como o Verbo Divino que se fez presente na história.
III – A ENCARNAÇÃO DO VERBO
1. A manifestação do Verbo e a Luz do mundo. João identifica Jesus como o Criador de todas as coisas, mediado pelo Pai através do poder da sua Palavra (João 1.2,3). A seguir, ele faz uma distinção entre luz e trevas (João 1.4,5). As “trevas” simbolizam a obscuridade espiritual provocada pelo pecado. No entanto, Deus enviou João Batista para testemunhar e proclamar sobre a Luz (João 1.6-8). A verdadeira Luz é Cristo, que foi anunciado por João Batista, mas que os homens decidiram rejeitar (1.9-12).
A frase 'o Verbo se fez carne' sugere a humanização de Deus, que passou a viver entre os homens.
2. O privilégio de nos tornarmos filhos de Deus. Enquanto Israel rejeitou a bênção da salvação através da obra do Calvário, Deus ofereceu a todas as pessoas, independentemente da sua raça, etnia ou língua, a oportunidade de se tornarem “filhos de Deus” pela fé no nome de Jesus (João 1.12,13). Tanto aos judeus quanto aos gentios, a Luz manifestou-se para revelar o plano divino de redenção a toda a humanidade. Assim, aos gentios foi assegurada uma herança de filiação divina através do amor do Pai (1 João 3.1). Portanto, como crentes em Cristo, temos o privilégio de sermos chamados “filhos de Deus”.
3. A manifestação e a habitação do Verbo. A frase “o Verbo se fez carne” sugere a humanização de Deus, que passou a viver entre os homens. O termo “verbo” possui uma conotação muito mais rica e profunda do que qualquer conceito filosófico: Deus entrou na história (João 1.14-18). É importante notar a expressão “e habitou entre nós”. No texto grego, essa expressão indica que “o Verbo armou seu tabernáculo, ou tenda, entre nós”. Antes, Deus habitava numa tenda montada pelo seu povo; agora, de acordo com as palavras do evangelista, Ele reside entre nós, representando a manifestação plena da presença divina no mundo.
SINOPSE III
Por meio da manifestação do Verbo de Deus, a Luz do Mundo, temos a bênção de sermos considerados filhos de Deus.
■ CONCLUSÃO
Nesta lição, tivemos a oportunidade de iniciar o estudo no Evangelho de João, mostrar a sua relevância e o seu objetivo na vida da Igreja. Observamos que a revelação sensível de Deus e a sua intervenção na história tornam o Evangelho de João uma obra única do Novo Testamento. Em João, entendemos que a Encarnação do Verbo trouxe luz plena àqueles que cressem. Assim, através da fé em Jesus, somos denominados e feitos “filhos de Deus”.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Qual é a doutrina que o Evangelho de João explora?
De acordo com estudiosos, o Evangelho de João apresenta uma doutrina genuína sobre a divindade de Jesus Cristo.
2. De que forma o apóstolo João retrata Jesus no seu Evangelho?
O apóstolo apresenta Jesus como o Filho enviado de Deus ao mundo para fazer parte da história (João 1.1).
3. Conforme a lição, qual é a maneira mais apropriada de interpretar a palavra logos?
O conceito mais apropriado para logos encontra-se em Jesus, que representa a expressão da divindade, a Revelação de Deus.
4. De que modo 0 apóstolo João destaca Jesus Cristo?
João identifica Jesus como o Criador de todas as coisas, mediado pelo Pai através do poder da sua Palavra (João 1.2,3).
5. Que significado carrega a expressão “o Verbo se fez carne”?
A frase “o Verbo se fez carne” sugere a humanização de Deus, que passou a viver entre os homens, ou seja, Deus entrou na história.
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