Este Blog tem por objetivo explorar temas relacionados à Educação Cristã e ao Ensino Bíblico. Acredito que o conhecimento das Escrituras é essencial para o crescimento espiritual e a formação de discípulos comprometidos. Neste espaço, compartilho insights, reflexões e recursos para enriquecer sua jornada de fé.

sábado, 1 de novembro de 2025

LIÇÃO 7 - OS PENSAMENTOS — A ARENA DE BATALHA NA VIDA CRISTÃ

 4° TRIMESTRE DE 2025  EBD ADULTOS


TEXTO ÁUREO
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai."
(Filipenses 4.8) 

VERDADE PRÁTICA
O cristão sábio e prudente preserva sua mente, tornando seus pensamentos obedientes a Cristo.


LEITURA DIÁRIA

 Segunda – Salmos 140.1,2 
 
■ Maus pensamentos produzem violência


 Terça – Mateus 9.1-4
 ■
O Senhor conhece os nossos 
pensamentos


 Quarta – Filipenses 3.18-21
 ■
Muitos só pensam em coisas 
terrenas


 Quinta – Efésios 3.20
 ■
Deus faz além daquilo que pedimos ou pensamos


 Sexta –  Zacarias 8.16,17
 ■
Não devemos pensar mal contra o próximo


 Sábado – Isaías 55.6-9
 ■
Alinhemo-nos aos pensamentos 
de Deus



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Filipenses 4

8 — Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
9 — O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.

2 Coríntios 10

3 — Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
4 — Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;
5 — destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo.


Hinos Sugeridos: 192 • 525 • 568 da Harpa Cristã



■  INTRODUÇÃO
Na lição 5 fizemos um estudo introdutório acerca da alma. Vimos que, junto com o espírito e inseparável dele, ela compõe a parte imaterial ou espiritual do ser humano.
Também apresentamos uma síntese dos seus principais atributos: sentimentos, intelecto e vontade. O intelecto é a parte cognitiva, o aspecto racional da alma. Compreende a capacidade de pensar, raciocinar, conhecer, compreender. Nesta lição estudaremos a respeito dos pensamentos.

Palavra-Chave: Pensamentos

I – UMA VISÃO INTRODUTÓRIA
1. A experiência de Adão e Eva. No estudo da Antropologia Bíblica é importante sempre buscar primeiro no Gênesis os fundamentos de nossa compreensão teológica. Ali os traços da personalidalidade de humana se manifestam originalmente na vida do primeiro casal. O aspecto racional é visto na capacidade de comunicação, compreensão e governo do homem sobre a criação, e em seu relacionamento interpessoal e com o Criador (Gênesis 1.26-28 • 2.18-23 • 3.8). Para todos esses processos Adão e Eva usaram o intelecto, raciocinando, elaborando pensamentos e tomando decisões. Exemplo disso é o comportamento mental relativo ao pecado. Eva pensou o que não devia e foi enganada. Adão não pensou o que devia e pecou (Gênesis 3.6  1 Timóteo 2.14).

2. Conceito e origens. Pensamentos são processos mentais constituídos de informações, reflexões, lembranças, sentimentos, sons, imagens. A despeito dos mistérios da mente humana, sabe-se que eles se originam de fatores internos (biológicos, psicológicos e espirituais) ou externos (ambientais; experiências do cotidiano). Podem também ser uma combinação desses fatores. Qualquer que seja a origem dos pensamentos, cabe ao ser humano aceitá-los ou rejeitá-los, aprovando-os ou reprovando-os (Filipenses 4.8 • Provérbios 3.1-7; • 15.28 • Jeremias 17.5,10).

3. Características dos pensamentos. Em sua amplíssima capacidade imaginativa, o ser humano pode construir, na mente, cenários silenciosos ou barulhentos; simples ou complexos; neutros ou coloridos. Quantas imaginações já tivemos desde a infância! Do ponto de vista moral, os pensamentos podem ser bons ou ruins; puros ou impuros; verdadeiros ou falsos. Os que são originados de fatores externos são fruto de experiências sensoriais. A mente cria a partir de conteúdos que obtém por meio dos órgãos dos sentidos, como os olhos, o ouvido, a boca, as mãos, o nariz. Por isso, abster-se de toda a aparência do mal é essencial (1 Tessalonicenses 5.22). Não podemos alimentar nossa mente com conteúdos enganosos ou impuros (Salmos 101.3-5). Deles podem surgir gravíssimos pecados como violências, imoralidades sexuais, mentiras, calúnias e maledicências (Mateus 12.34 • 15.19). Cabe-nos abortar o ciclo pecaminoso (Tiago 1.13-15).


SINOPSE I
Os pensamentos fazem parte da estrutura da alma humana e devem ser avaliados quanto à sua origem e natureza moral.


II – A GESTÃO DOS PENSAMENTOS
1. Imperativo ético e espiritual. A Epístola aos Filipenses é repleta de referências a sentimentos ou emoções — não sem razão tem, entre seus epítetos, o de “Epístola da Alegria” (cf. Filipenses 1.3,4 • 2.1,2 • 4.1). Mas possui, também, uma contundente afirmação acerca da gestão dos pensamentos (Filipenses 4.8). Nela, Paulo apresenta o aspecto positivo do emprego da mente. Ao usar o pronome indefinido “tudo”, abre uma ampla possibilidade de pensamentos, desde que qualificados com os adjetivos “verdadeiro”, “honesto”, “justo”, “puro”, “amável”, “de boa fama”, virtuoso ou digno de louvor. O uso do imperativo afirmativo “pensai” indica tratar-se de uma conduta ativa e não passiva. É assumir o controle do processo mental e não se deixar conduzir por pensamentos aleatórios ou intrusivos (cf. Romanos 1.21,22 - NTLH/NAA). Como temos gerido nossos pensamentos?

2. Acima da técnica. Em nossos dias há uma profusão de técnicas de gestão de pensamentos. São estratégias de valor relativo, que se limitam ao plano da realidade humana; ao nível terreno. A Palavra de Deus vai muito além, e nos ensina que a solução é pensar “nas coisas que são de cima e não nas que são da terra” (Colossenses 3.1). Pensar além das circunstâncias temporais através de percepção e discernimento espiritual, com a mente de Cristo, nos liberta da atmosfera de conflitos mentais comuns a toda a humanidade (1 Coríntios 2.15,16). Além de encher nosso coração da esperança que não traz confusão (Romanos 5.5), a visão celestial, infinitamente superior, nos capacita a gerenciar habilmente todos os sistemas dessa vida inferior, efêmera e passageira; além de ser um preventivo eficaz contra a ansiedade (Mateus 6.25-34 • Filipenses 4-6).

3. Recursos espirituais. A leitura da Bíblia é um recurso extraordinário para a produção de bons pensamentos, inspirados em verdades eternas. Essa disciplina traz profunda edificação e firmeza espiritual (Salmos 37-31 • 119-33,93). Meditar é refletir; pensar de maneira detida. Exige o emprego da vontade (a decisão, o querer) (Salmos 119.131). Produz sentimentos elevados (amor, alegria e paz pelas verdades apreendidas) (Salmos 119.97), abundante sabedoria e correta direção (Salmos 119.98-102).

4. Jerusalém e Betânia. Não podemos desconsiderar a influência de fatores orgânicos, físicos e ambientais em nossa maneira de pensar. Por isso, os cuidados com a saúde mental incluem a observância de uma rotina saudável. Em dias de tanta agitação e pensamento acelerado, Jesus nos convida a descansar o corpo e a mente: “E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco” (Marcos 6.31). Há tempo para todo o propósito (Eclesiastes 3.1): tempo de estar em Jerusalém, mas também de ir para Betânia (Mateus 21.17 • João 12.1,2).


SINOPSE II
O cristão deve assumir o controle de sua mente, usando recursos espirituais e bíblicos para pensar conforme a vontade de Deus.

III – A BATALHA NA ARENA DOS PENSAMENTOS
1. Influências espirituais. Não podemos simplificar o processo de controle dos pensamentos, principalmente diante da realidade espiritual que enfrentamos. A mente é como uma arena de intensas batalhas. Com verdadeiros bombardeios, inclusive espirituais. Como Paulo escreveu, há uma luta travada nos lugares celestiais (Efésios 6.12). Em função disso, a Bíblia adverte que devemos guardar nosso coração (ou mente), pois o que pensamos influencia nossos sentimentos, desejos e decisões. Na versão NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje), Provérbios 4.23 diz: “Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos”. Judas e Ananias são exemplos de personagens bíblicos que deixaram Satanás influenciar seus pensamentos e fazer “ninhos” em suas cabeças. Tiveram fins trágicos (João 13.2,27 • Mateus 27.3-5  Atos 5.1-5).

2. Cuidados práticos. O cristão deve adotar algumas medidas práticas de proteção da mente: a) não nutrir pensamentos distorcidos de si mesmo, que produzem complexos de inferioridade ou superioridade (2 Coríntios 10.13); b) purificar a mente dos maus pensamentos e vigiar contra a mentira e todo o tipo de engano (Tiago 4.8); c) livrar-se da intoxicação — o excesso de informações (principalmente das redes sociais) que produz fadiga, exaustão e ansiedade; d) focar a mente no que edifica ou, pelo menos, instrui (1 Coríntios 10.23; e) construir relacionamentos saudáveis. Contendas verbais geram pensamentos aflitivos e perturbam a mente (Provérbios 12.18  15.4,18  21.19), dificultando a paz interior e o discernimento espiritual.


SINOPSE III
A mente é um campo de batalha espiritual que exige vigilância, pureza e ações práticas para preservar a saúde mental e espiritual.


 CONCLUSÃO
Para um viver equilibrado, com quietude e paz na alma, devemos deixar que o Senhor nos transforme pela constante renovação da nossa mente. Somente assim viveremos em sintonia com sua vontade (Romanos 12.2).


REVISANDO O CONTEÚDO


1. Qual o conceito de “pensamento”?
Pensamentos são processos mentais constituídos de informações, reflexões, lembranças, sentimentos, sons, imagens.

2. Em sua amplíssima capacidade imaginativa, o que o ser humano pode construir na mente?
Em sua amplíssima capacidade imaginativa, o ser humano pode construir, na mente, cenários silenciosos ou barulhentos; simples ou complexos; neutros ou coloridos.

3. Quais os fatores originários dos pensamentos?
A mente cria a partir de conteúdos que obtém por meio dos órgãos dos sentidos, como os olhos, o ouvido, a boca, as mãos, o nariz.

4. O que o uso do imperativo afirmativo “pensai” indica?
O uso do imperativo afirmativo “pensai” indica tratar-se de uma conduta ativa e não passiva.

5. Que medidas práticas podemos adotar para proteger a mente?
a) Não nutrir pensamentos distorcidos de si mesmo; b) purificar a mente dos maus pensamentos; c) livrar-se da intoxicação pelo excesso de informações; d) focar a mente no que edifica; e) construir relacionamentos saudáveis.


NÃO SAIA SEM ANTES

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